A Polícia Federal (PF) obteve imagens inéditas e entrevistas que corroboram detalhes sobre a venda e recompra ilegais das joias do "kit ouro branco" que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu durante sua visita oficial à Arábia Saudita em 2019. Essas descobertas também apontam para a participação de uma nova pessoa na operação clandestina, ampliando as investigações sobre o caso.
QUANTAS JOIAS TINHAM NESSE KIT?
O conjunto de joias, avaliado em pelo menos R$ 500 mil, incluía anel, caneta, abotoaduras e um rosário islâmico, todas adornadas com diamantes, além de um relógio Rolex vendido separadamente em uma loja na Pensilvânia. A PF confirmou que essas joias foram vendidas para a loja "Goldie's" em Miami, Flórida, com imagens das peças expostas antes de serem recompradas, incluindo anúncios para a revenda dos itens.
O RESPONSÁVEL PELA VENDA DAS JOIAS
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, foi identificado como responsável pela venda e recompra dessas joias, conforme relatório policial. As investigações, realizadas com o apoio do FBI, incluíram diligências nos Estados Unidos, onde foram obtidos elementos adicionais para finalizar o inquérito sobre a apropriação e venda ilegais das joias pertencentes ao acervo da Presidência.
NOME MANTIDO SOB SIGILO
Com depoimentos, imagens de câmeras de segurança e documentos confiscados, as autoridades agora afirmam não restar dúvidas sobre a participação no caso, embora o nome do suspeito envolvido permaneça sob sigilo. A viagem também serviu para consolidar informações e detalhes da "operação resgate" das joias, contribuindo para o encerramento do caso e o envio ao Supremo Tribunal Federal para as próximas etapas do processo.
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