Abreu não descarta que incêndios tenham sido causados por facções

Abreu não descarta que incêndios tenham sido causados por facções

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Nesta quarta-feira (23), o secretário de Segurança, Fábio Abreu, afirmou que a polícia ainda não descarta a possibilidade de os incêndios a ônibus, ocorridos na madrugada de segunda (21), em Teresina, terem sido comandados por facções criminosas que estariam atuando nos presídios piauienses. 

Representantes dos órgãos de segurança do Piauí estiveram reunidos na última terça-feira (22) para discutir o assunto e traçar estratégias para evitar que estes crimes voltem a ocorrer na capital. 

"Nós não descartamos essa possibilidade de serem membros de facções, mas, o que nós temos são os fatos acontecidos em alguns presídios, em paralelo a algumas ações nas ruas da nossa capital. De imediato, nós designamos um delegado para conduzir essas investigações. Em função de ter acontecido nas ruas, nós convocamos os comandantes das unidades da Polícia Militar, como também o comandante dos Bombeiros e nessa reunião nós traçamos estratégias no sentido de previnir esses crimes”, afirmou.

De acordo com Fábio Abreu, as características dos incêndios não demonstram relação com os crimes cometidos por facções criminosas em outros estados. O secretário ressaltou que não há informações concretas acerca da atuação destas facções no Piauí. 

"Com o acompanhamento que nós temos, com os exemplos que nós temos em outros estados, o que aconteceu em Teresina é realmente diferente do que acontece quando há uma orientação de facção, até mesmo porque nós não temos aqui informações concretas de que haja uma facção estabelecida em nosso estado. Não foi em um ônibus coletivo, foi em ônibus particulares, causando prejuízos a cidadãos que tiravam o seu ganha pão destes veículos”, disse. 

Abreu ainda destacou que a lei brasileira recentemente ficou mais rígida em relação a estes crimes, que agora são classificados como atos de terrorismo

"Recentemente aprovou-se uma lei mais rígida com relação a esse tipo de vandalismo, que agora é associado ao terrorismo. Então, as penas são mais graves, é um crime que não tem mais fiança e eu tenho orientado os delegados a terem rigor dentro do que a lei permite”, finalizou. 



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