Na madrugada do ultimo domingo, 31, vários tiros foram disparados contra taxistas em Teresina. De acordo com o presidente da Cooperativa dos Taxistas de Teresina, Pedro Ferreira, o fato foi comunicado à polícia, que ainda está na procura dos autores.
“As unidades que passavam pela ponte o pessoal estava atirando, apareceu um Siena preto atirando. A gente comunicou a polícia, mas a eles não encontraram. Eles deram quatro ou cinco tiros.”
Alguns bairros de Teresina não contarão mais com os trabalhos dos taxistas. A categoria está assustada. “Não sabemos mais o que fazer. Em razão dessa situação, nós não vamos mais atuar nos bairros Santo Antonio, Santa Maria da Codipi, Parque Universitário e Morro da Esperança.”
Em relação ao depoimento e à frieza do acusado de matar o taxista na última sexta-feira, 29, o presidente da cooperativa diz que sente tristeza. “Nós vemos esse depoimento com muita revolta. Isso é mentira dele, o taxista nunca teve intenção de atirar.” O acusado afirma à polícia que o taxista tentou pegar a arma para atingi-lo.”
Outra situação que tem indignado a categoria é que já existe um pedido de soltura para o acusado. O presidente assegura que os taxistas já não querem prestar serviços durante a madrugada. “Nós já temos uma informação que já existe um pedido de soltura para o assassino do taxista. Infelizmente isso está acontecendo! Quanto aos tiros de sábado para domingo, me ligaram confirmando isso. A nossa classe não está querendo prestar serviços durante a madrugada.”
A medida da categoria em não atender mais a determinados bairros e nem em certos horários, se dá pelo medo provocado com a falta de segurança. “Infelizmente não há blitz como deveríamos ter”
Por fim, o sentimento de impunidade é caracterizado como algo terrível para os taxistas e para a cooperativa. “Nós não acreditamos mais na Justiça! O rapaz matou uma pessoa e foi posta em liberdade e agora mata outra. Os dois são homicidas, a gente não acredita nessa justiça!”
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