Bandidos deixam frentista sem roupa e roubam R$ 50 mil de posto

Bandidos deixam frentista sem roupa e roubam R$ 50 mil de posto

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Um assalto a um posto de gasolina na Av. Zequinha Freire, zona Leste de Teresina, na madrugada desta segunda-feira (08), chamou a atenção pela audácia dos ladrões. Os bandidos chegaram em um carro como se fossem clientes e levaram o cofre do posto. Na ação eles prenderam o frentista, o obrigaram a tirar a roupa e usaram o uniforme dele para fingir que trabalhavam no estabelecimento.

Todas as dependências do posto de combustível possuem câmeras de monitoramento, que inclusive flagraram toda a ação que ocorreu por volta das 02h15 da madrugada, quando pelo menos cinco criminosos armados chegaram ao posto como se fossem clientes comuns. Eles logo anunciaram o assalto, e, em seguida, prenderam um dos frentistas.

O funcionário foi levado para um quarto que fica nas dependências do posto. No local, segundo a polícia, o frentista foi obrigado a tirar a roupa e entregar o próprio uniforme para um dos assaltantes, ficando só de cueca. O assaltante, então, ficou do lado de fora fingindo ser funcionário do posto.

“Eles chegaram para abastecer, e aí anunciaram o assalto. Eles trouxeram ele [frentista] para o quarto, mandaram ele ajudar no transporte co cofre até o carro e tiraram a roupa dele e o deixaram aqui”, contou uma testemunha.

Enquanto isso, os outros membros da quadrilha foram para outra sala. A polícia diz que os assaltantes sabiam muito bem o que procuravam, o cofre do posto. Os bandidos usaram várias ferramentas para arrancar o cofre e conseguiram levar aproximadamente R$ 50 mil em dinheiro. As câmeras mostram o momento exato em que os criminosos levam o cofre até o veículo.

O pres. Sind. dos Revendedores de Combustíveis, lamentou o ocorrido. “A maioria dos assaltos, eles acontecem na 'ilha' do posto, então eles vem e roubam R$50, R$100. Agora quando acontece um desse, as notas são bem mais altas. Eles levam o cofre do posto, com prejuízo bem mais alto. Embora tudo seja uma questão bem mais complicada porque expõe a vida do trabalhador a uma arma. É complicado”, explicou.

Quem trabalha durante a noite em postos de combustíveis da capital tem medo da ação dos assaltantes. “Qualquer hora pode chegar um deles e assaltar a gente aqui, ou ainda tirar na gente. Muitas vezes nós não estamos com dinheiro, então corre o risco de eles atirarem na gente”, relatou um frentista, que não quis se identificar.



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