A situação de vagas de cemitérios públicos de Teresina, assistência funerária e dificuldades para quem precisa sepultar um ente querido foram pautas discutidas na manhã desta quinta-feira(27) em audiência realizada pela câmara municipal.
“Quando a família perde um ente querido, que é um momento de dor, a dificuldade maior é em conseguir vaga em cemitério, adquirir um caixão e em pagar a tava para a compra do terreno e demora na liberação de documentação. Eu acredito que o Estado também deve estar presente nessa discussão”, declarou Celene Fernandes, vereadora de Teresina.
Apesar das Superintendências de Desenvolvimento Urbano afirmarem que fazem o possível para manter a situação sob controle, em várias regiões da cidade há reclamações com respeito ao sepultamento de falecidos.
“Hoje a pessoa pode até nascer, mas não pode morrer, porque não tem onde sepultar. Os cemitérios estão lotados e quem morre deve ter algum parente que já faleceu para ceder a cova”, declarou o presidente do Conselho comunitário da zona leste de Teresina, Francisco José.
A situação mais grave foi apresentada pela representante do Sasc. As urnas funerárias não serão mais cedidas por falta de pagamento da Prefeitura de Teresina.
“Nesse momento há falta de pagamento, por isso não haverá fornecimento de urnas funerárias, mas a Sasc já fez todo o encaminhamento da dívida para a secretaria de fazenda e estamos aguardando o envio de recursos para que o pagamento seja realmente efetuado”, disse Franciane Beleense, representante da Sasc.
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