Lafayete Andrade fala sobre criar o “Ministério da Família”

Lafayete Andrade fala sobre criar o “Ministério da Família”

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O candidato ao Senado Federal pelo DC, Lafayete Andrade, foi o 17º a participar da série de sabatinas com candidatos ao Senado pelo Piauí nas Eleições de 2018, no Jornal Agora da Rede Meio Norte, na tarde desta terça-feira (18/09).

Foram sabatinados Francisco das Chagas, Quem Quem, candidato pelo Avante; Marcos Vinicius Cunha Dias(PTC), candidato pela coligação de Dr. Pessoa (Solidariedade); Marcelo Castro, candidato pela coligação de Wellington Dias (PT); professor universitário Paulo Henrique, candidato pela Rede; Frank Aguiar, candidato também pela coligação de Dr. Pessoa; Jesus Rodrigues, candidato pelo PSOL; professor Fausto Ripardo, candidato pelo PCB; ex-governador Wilson Martins, candidato pelo PSB; Flávia Barbosa, candidata pela coligação de Elmano Férrer; Genival Oliveira, candidato pelo PSC; Robert Rios, candidato pelo DEM ; Ciro Nogueira, senador e candidato à reeleição e Antônio José Lira, candidato pelo PSL; Albetiza Moreira, candidata pelo PCO e Gervásio Santos, candidato pelo PSTU e Joaquim Saraiva, candidato pelo DC. 

Lafayete Andrade respondeu perguntas dos jornalistas Arimatéa Carvalho, Efrém Ribeiro, Ananias Ribeiro e do apresentador Amadeu Campos. Nos 10 minutos finais, a candidato respondeu questionamentos enviados por telespectadores. A sabatina teve duração de 30 minutos.

Amadeu Campos: Candidato,  por que o senhor se considera preparado para representar o Piauí no Senado Federal?

Lafayete Andrade: Bem, eu me acho preparado para oferecer o meu nome ao julgamento dos piauienses, porque hoje com 59 anos de idade, formado em Agronomia e Direito, tendo militado em várias associações de classe, e tendo como repositório moral mãos e fica limpa, com um comportamento inquestionável, pois nunca tive meu nome em um B.O de delegacia e nem nunca tive meu nome vinculado em nenhuma falcatrua, nenhum Tribunal, queira seja ele administrativo ou judicial. Então eu, a essa altura da vida e com os filhos criados, resolvi oferecer o meu nome, a minha convocação para estar trabalhando pelo povo, através dessa minha candidatura ao Senado da República. 

Ananias Ribeiro: Candidato, nós recebemos aqui o candidato da Democracia Cristã e com relação a posição nacional ao apoio ao candidato para presidente Eymael, o senhor confirma voto em Eymael para Presidência da República? 

Lafayete Andrade: Evidentemente, se eu abracei um partido político que me acolheu muito bem, eu abracei esse partido e comungo com as diretrizes desse partido, portanto, sinto-me no dever de acompanhar todos os candidatos do meu partido, Democracia Cristã, seja Eymael à Presidência da República, e aqui no Piauí o futuro governador do estado, Romualdo Seno. 

Efrém Ribeiro: Dr. Lafayete, por que o senhor coloca em sua plataforma a mudança, na verdade da votação e também a regulamentação da Lei Gabriela Leite, que é a lei que protege e dar garantia as mulheres profissionais do sexo. 

Lafayete Andrade: Exatamente. Hoje um dos assuntos em todas as rodas, em todas as classes e seguimentos sociais, é a questão do feminicídio. Nós não podemos mais tolerar que as mulheres, as nossas mães, irmãs, tias e avós, que nos gestaram, continuem e sejam alvo de violência e dentre do seguimento do feminicídio uma das classes mais expostas à margem da sociedade, às vezes até humilhadas, é o seguimento das mulheres que às vezes por opção, outras vezes por designo do destino, abraçaram a carreira da prostituição. Então sem nenhum desmérito e sem nenhuma jocosidade, eu abraçarei esta causa porque lembre-nos de Maria Madalena, quando a ser apedrejada Jesus lhe disse “quem nuca pecou que atire a primeira pedra”. Então nós temos que ver com todo carinho porque às vezes por de trás de uma mulher, de uma profissional do sexo como se diz, existe uma irmã, uma avó, uma tia, uma mãe, existe um coração materno que acalentou em seu ventre um filho. 

Arimatéa Carvalho: Candidato, ainda sobre esse assunto, o senhor vai mais longe sugerindo criar uma Rede de Proteção para as famílias, aos parentes diretos das profissionais do sexo, como filhas, filhos, e avós. Então gostaria de saber de que forma isso se daria? 

Lafayete Andrade: Olha, se daria através de programas sociais que teriam como alvo, nós não temos aquela proteção aquelas pessoas veiculadas aqueles que, por exemplo, cumprem pena, então por que nós também não protegermos, através de leis? Ela é um tanto quanto especifica, quanto à proteção previdenciária e trabalhista da atividade, entendeu? E quanto a questão da proteção da família, isto é natural eu falar porque o meu partido é o partido da família, inclusive existe uma intenção de nós iniciarmos um movimento para criarmos um Ministério da Família, que seria totalmente focado e dirigido para dar aquela retoma, aquele reparo a família, a célula mater da sociedade. 

Efrém Ribeiro: Como agrônomo, o senhor vai entrar com alguma lei sobre a produção de produtos orgânicos? 

Lafayete Andrade: Evidentemente. Hoje nós temos a nossa Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) , tem tecnologia de ponta para produção de alimentos com alta produtividade, em áreas mínimas você pode reproduzir comida em abundância, e nós temos que ver a sustentabilidade do nosso planeta que requer atividades agrículas e pastoril que vislumbrem, vislumbrem tecnologia que proteja nosso planeta, pois a nossa nave mãe não poderá aguentar por mais tempo a pressão, o descaso proporcionado por homens de mãe fé. 

Amadeu Campos: Essa é a primeira vez que o senhor disputa uma eleição correto?

Lafayete Andrade: Exatamente! 

Amadeu Campos: O senhor está fazendo a campanha como, o senhor teve recursos para se movimentar? Senador, ele tem que ser votado no estado todo, o senhor tem feito visita em cidades, tem se mobilizado? Como tem se mobilizado? 

Lafayete Andrade: A minha campanha é uma campanha franciscana e fraterna. Franciscana porque o dispêndio mínimo de recurso eu estou utilizando, porque não sou financiado por grandes conglomerados econômicos, como a Odebrecht e Lava Jato, e tenho, sim, me espalhado em todo o estado, através das redes sociais, que é a grande arma que hoje detém a sociedade para se proteger e promover o bem-estar e a evolução da sociedade. 

Amadeu Campos: Seu partido, o Fundo Eleitoral não está servindo para que o senhor possa se movimentar?

Lafayete Andrade: Não, porque foram partes dos recursos, eu nem me ative tanto a isso porque deixei a responsabilidade em Romualdo o gerenciamento da pouca quantia que veio, que ele disponibilizou para a propaganda, para a assistência. 

Amadeu Campos: Aliás, atrasou, não é? 

Lafayete Andrade: Exatamente. Nós atrasamos na propaganda porque nos não tinhamos meios para contratar empresas caras. Nós tivemos que fazer improvisações, mas estamos com uma boa equipe para nos assistir e para também pagar assistência jurídica e contábil. Então o Romualdo está aplicando muito bem, diga se de passagem, um excelente e inteligentíssimo candidato a gestão do nosso estado. 

Efrém Ribeiro: O senhor, em sua declaração de bens, lá consta R$1,5 milhão só em veículos, então o senhor não está na faixa dos candidatos carentes, não é? 

Lafayete Andrade: Efrém, eu te agradeço de coração por essa pergunta, porque ela vem esclarecer e elucidar uma duvida que foi plantada na sociedade de que eu seria um “bom vivan”, um “milionário da sociedade”. Efrém, eu sempre militei na minha advocacia trabalhando para o ipoeficiente, então não fiz riqueza, até porque eu não acho que os bens materiais são essenciais para uma sobrevivência digna e feliz para um ser humano. Quanto a essa questão do R$1,5 mi de veículos, foi um engano, por questão de digitação, ao invés de colocar R$ 15 mil no valor de um veículo único que possuo, de ano 2001, que é o carro que eu ando, comprado de segunda mão, mas que eu o amo e preservo porque não tenho tudo que amo, mas amo tudo que tenho. Então é um carro de R$ 15 mil, e é essa retificação já foi feita junto ao Tribunal Regional Eleitoral, através de um peticíôanmento para que o erro de digitação, onde colocaram R% 1,5 mi de veículos, chegasse aos R$ 15 mil, que é o valor exato. 

Arimatéa Carvalho: Eu queria saber, os deputados já aprovaram um projeto de emenda constitucional que acaba com a reeleição de cargos no Executivo. Esse projeto está para ser votado ainda no Senado, então queria saber sua opinião, se o senhor é a favor ou contra, sobre o fim da reeleição tanto no Executivo como no Legislativo? Qual sua opinião a respeito do fim da eleição?

Lafayete Andrade: Olha, a questão da reeleição está na cara que tem que ter um limite, nós não podemos deixar que pessoas continuem a moda das capitanias hereditárias a deter o poder, queira seja no Executivo ou Legislativo, se perpetuando com sua família em uma ação patrimonialista em detrimento dos demais membros da sociedade. Eu sou terminantemente contra a reeleição, e sou contra também você saltitar de um cargo para outro, você saltar do cargo executivo para legislativo ou legislativo para executivo, sempre levando aquela patrimônio que você já adquiriu no cargo anterior. Então eu sou a favor que se você for se candidatar de um cargo para outro, você passe por uma quarentena. Uma quarentena para se depurar, você teria um interregno de tempo para você…

Amadeu Campos: Dois anos? 

Lafayete Andrade: Dois anos seria óbvio, entendeu? Sou também a favor de um recall político, se instrumentalizaria a sociedade que não está indo bem, que troque, que saía. E temos que acabar também com essa questão de suplente. Tem que ser colocado, na falta do titular, o segundo mais votado. 

Amadeu Campos: O senhor tem suplente?

Lafayete Andrade: Tenho, mas a legislação vigente me obriga a ter suplente e quero falar aqui dos meus suplentes. O meu primeiro suplente é Itamar da Silva, um umbandista e maçom, entendeu? Que aglomera em torno de si 400 terreiros, então é uma pessoa que tem todo um arcabouço de fé, e da caridade. O meu segundo suplente eu tenho Adriano, um instrutor lá da Paraíba, um instrutor dono de uma auto-escola, uma pessoa preparada porque não se admite que você ponha como suplente uma pessoa sem qualificação e sem voto para poder representar na ausência do titular. 



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