Mãe de adolescente morta durante viagem com a família do namorado no CE pede justiça

Mãe de adolescente morta durante viagem com a família do namorado no CE pede justiça

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A morte inesperada da adolescente de 15 anos Janaina Lira, ocorrida no Ceará no dia 04 de abril deste ano, ainda causa revolta. Ela namorava há um ano um adolescente de 17 anos. A garota, que morava na Vila Irmã Dulve, viajou coma família do namorado para Parnaíba, no litoral do Piauí, de lá foram até a cidade de Graças, no Ceará, onde tudo aconteceu.

Primeiro ele pediu para levar ela para Parnaíba, mas eu não deixei. Depois veio o pai dele, também não deixei. Por último, veio a mãe dele, Dona Veras, foi aí que resolvi permitir e fiz um pedido: Dona Vera, cuide da minha filha. Daí ela disse: não se preocupe, pois ela é como uma filha para mim”, conta a mãe da vítima, Zunara Lima.

Um acidente de percurso impediu que a jovem voltasse para casa com vida. Uma história contada na época, que consta no inquérito policial, diz que ela e o namorado estavam deitados em uma rede logo após o almoço. Ela , em determinado momento, teria se levantado para puxar o punho da rede, foi quando a arma teria caído e atingido a jovem na nuca. O crime aconteceu no sítio , em Graças, no Ceará. No entanto, essa história não convence a mãe que alega não ter sido ouvida no inquérito policial concluído pela polícia do Ceará.

“Eu fui investigar a morte da minha filha no Ceará, porque a polícia do Piauí não pode ir até lá. Eu passei dois dias no Ceará, fiz o mesmo percurso que minha filha, sendo que o delegado nunca me ouviu, só ouviram as outras partes: o pai, a mãe, o filho e o dono da casa onde aconteceu o crime. Eu passei na Delegacia de Graças, falei com um policial Edson que foi buscar a arma para fazer a pericia. Logo depois quando a polícia chegou no local, até o sangue já havia sido lavado. Minha filha estava sentado nas pernas dele, e o pai dele carregando uma arma para ir até a beiras do rio eque essa arma teria disparado, mas isso é uma coisa que não posso provar”, esclarece.

No mural que guarda com todo carinho com as fotografias da filha resta muita dor e sede de que a justiça seja feita. “Quero justiça pela morte da minha filha que era o grande amor da minha vida. Eu entreguei minha filha para as mãos da velha e recebi ela sem vida. Olha velha, eu sei que tu está me ouvindo e não desejo a morte do teu filho e nem a morte de nenhum de vocês, mas com fé em Deus, teus filhos vão morrer primeiro do que tu que vai entender o que é um coração dilacerado”, lamenta.



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