Entidades sindiciais tomam ruas e praças de Teresina contra a Lei da Terceirização

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Entidades sindiciais tomam ruas e praças de Teresina contra a Lei da Terceirização

A aprovação do Projeto de Terceirização na Câmara Federal gerou uma onda de protestos e manifestações por todo o país. O projeto que permite terceirizar todas as áreas em empresas públicas e privadas é visto com desconfiança por sindicatos de trabalhadores que temem o fim das relações trabalhistas e concursos públicos.

Por conta disso, a Agespisa, a Cespe, a Eletrobras, o comércio e até bancos funcionaram com menos servidores nesta quarta-feira.

Na Agespisa uma manifestação organizada pelos empregados e Central Única dos Trabalhadores (CUT) teve como objetivo chamar atenção das autoridades para a insatisfação com o projeto.

“A CUT se organizou hoje não apenas aqui no Piauí, mas também do ponto de cite nacional, demais centrai sindicais brasileiras estão contra esse projeto que faz um crime do ponto de vista trabalhista. Muitas pessoas serão prejudicadas”, disse Claudio Fontenelle.

Durante três horas os ônibus coletivos de Teresina deixaram de circular em protesto ao projeto de lei e poderá haver greve.

“A greve não é um caso descartado, tudo vai depender do andamento da lei de terceirização’, disse um manifestante.

Um grande congestionamento se formou na avenida Frei Serafim e muitos passageiros se sentiram prejudicados.

Segundo o procurador, João Batista Machado se a lei for aprovada haverá uma mudança geral nas demais leis relacionadas ao trabalho no Brasil.

“Será uma mudança profunda no cenário atual, porque segundo a lei somente é possível terceirização de serviços de limpeza, conservação e vigilância, e atividades meio, ou seja, a empresa pode terceirizar aquilo que na é sua finalidade. Colégio pode, por exemplo, contratar uma empresa para fazer manutenção de seus equipamentos, mas não pode terceirizar a atividade do professor. Já com a aprovação desse projeto de lei, uma escola poderá terceirizar até mesmo professores. Então será uma mudança muito grande:, declarou João Machado.









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