Governo firma acordo com secretarias para realizar cursos e ressocializar detentas

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Sob os acordes da música “O Homem de Nazaré”, foi aberto hoje pela manhã na Penitenciária de Teresina, o Programa de Ressocialização que vai oferecer cursos de embelezamento, corte e costura, dentro do projeto Qualifica Piauí. A detenta Lidiane Silva, formada em letras, é uma das entusiastas da atividade.

“Tanto a costura quanto o embelezamento traz outro caminho, então se torna muito importante para quem estar aqui dentro. Cada um irá para um lugar e tendo um ofício, melhor ainda”, conta.

Francisco Antônio, diretor de Divisão de Ressocialização da SEJUS, explica qual a importância.

“Tenho interesse muito grande nesse trabalho. O poder judiciário está integrado a isso o Ministério Público também. A Secretaria Estadual de Segurança, por meio do secretário Daniel, tem feito conosco esse procedimento não só aqui em Teresina, mas também em outros locais no interior do Estado”, conta.

O curso vai demorar 22 dias e vai oferecer 64 horas aula, atividade que irá colaborar também com a redução de pena de um dia para cada três trabalhados. Além disso, vai melhorar o relacionamento das 100 mulheres que se encontram na unidade prisional, como explica Socorro Gondim, Coordenadora da Penitenciária Feminina.

“A proposta é fazer uma mudança na cultura no modo geral do sistema prisional. Apresentar apara elas a possibilidade de capacitação de voltar para a sociedade com uma bagagem diferente, habilitada para administrar o trabalho e a vida familiar”, disse.

A iniciativa é fruto de parceria entre as secretarias de Justiça e Trabalho. “Muito positivo. Nós já temos resultados concretos, pessoas que saíram e hoje estão trabalhando em obras do governo e em empresas privadas. Essas parcerias e esses empreendimentos já possuem mão de obra ressocializada e preparada para o mercado”, afirma o secretário de justiça, Daniel Oliveira.

O deputado federal Silas Freire afirma que ressocialização é defendida em sua pasta. “Nós indicamos para a CPI que a ressocialização através do trabalho com a família pode ser usado o sistema S que poderia gerar essa contrapartida para os presídios brasileiros. Ele tem uma superestrutura que poderia ser utilizada na ressocialização”, esclarece.



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