Jovem realiza primeiro assalto aos 13 anos e agora luta com a mãe para abandonar mundo do crime

Jovem realiza primeiro assalto aos 13 anos e agora luta com a mãe para abandonar mundo do crime

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Como entender o aumento da violência entre os jovens do Piauí? A falta de amparo às famílias vulneráveis pode ser um dos agravantes para essa situação no Estado.

Na Delegacia do Menor infrator, uma mãe acompanha o filho menor de idade, identificado como G.F, que praticou um assalto na capital. Ele foi apreendido após tomar uma motocicleta de assalto e ficou mais de 40 dias no Centro de Internação Provisória. Hoje, em liberdade, o jovem é acompanhado pelo Promotor e pelo Juiz da vara da infância e da juventude. Mãe e filho contam como estão tentando vencer essa barreira.

“Mandaram me chamar apara eu trazer meu filho que tem apenas 16 anos de idade, eu vim atender o chamado do juiz”, afirmou Dona Deusimar Rodrigues.

“Eu estava com 15 anos quando fui assaltar, eu roubei a moto para conseguir dinheiro para ir assistir o jogo na Copa do Mundo, eu usei maconha e rupinol antes do assalto e na hora estava armado com faca”, disse o menor de idade.

A família de Deusimar Rodrigues moram em uma casa humilde no bairro Monte Alegre, zona norte de Teresina. Ela tem mais seis filhos e luta para cuidar dos filhos e ter atenção para que eles não se envolvam no mundo do crime. Em moradia simples, Deusimar Rodrigues improvisa até um fogareiro para preparar os alimentos dos filhos. Eles se alimentam quase todos os dias através de doações.

Ela revela ainda que tem uma filha que está grávida pela segunda vez, foi abandonada pelo namorado e passa por dificuldades. Na sala dois sofás servem como cama, um deles foi doado e outro achado no lixão. O menor de idade que assaltou luta para reagir e abandonar o mundo do crime.

“Estou lutando, estou lendo a bíblia e tendo mais fé em Deus, estudando e quero a profissão de servente de pedreiro, continuar trabalhando”, disse G.F.

O jovem afirma ainda que muitos de seus antigos amigos já morreram. Seus irmãos menores também já escolheram suas profissões, um deles que ser policial e outro delegado. Fica o grito da sociedade diante da criminalização dos menores.



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