Mesmo com reajuste, Plamta e IASPI têm tarifas abaixo do mercado

Os servidores estaduais e seus dependentes nos planos de saúde IASPI Saúde, antigo IAPEP Saúde, e Plamta terão que pagar um pouco mais pelos serviços. O aumento ficou em cerca de 13% para titulares e dependentes diretor e 15% para dependentes suplementares e Plamta Família. 

Atualmente, o sistema atende a cerca de 400 mil pessoas e os assegurados têm à disposição uma rede de 1500 clínicas e hospitais em Teresina e no interior do estado.  

De acordo com a diretora do IASPI, Daniele Aita, o reajuste é necessário para que o estado possa manter a viabilidade financeira dos planos de saúde. 

"Nós entendemos nesse momento que essa é uma medida dura, porém, necessária para garantir a viabilidade econômica do IASPI. Nós sabemos a importância que o PLAMTA e o IAPEPI têm para todo o estado do Piauí, para seus usuários e familiares e entendemos que o próprio crescimento vegetativo do plano de saúde, o envelhecimento da população, agregação de novas tecnologias e novos procedimentos geram um incremento de despesa”, explicou. 

Mesmo com o reajuste, as tarifas dos planos continuam abaixo daquelas praticadas no mercado. Com aumento, um assegurado de 80 anos, por exemplo, passará a pagar cerca de R$ 201, quando em planos particulares os valores praticados nesta mesma faixa etária chegam a R$ 2 mil. 

"Se formos observar o valor de contribuição individual, porque o PLAMTA oferece um plano de saúde e assistência, disponibilizando cirurgias, internações eletivas e de urgência, além de procedimentos de alto custo, como tratamento oncológico. E a contribuição e individual por faixa etária, se pegarmos a primeira faixa etária é no valor de 40 reais, certamente esse valor é muito aquém do valor de mercado”, afirmou Daniele Aita.