“Não é só o semiárido que sofre com a falta de água”, diz diretor de Defesa Civil do Piauí

“Não é só o semiárido que sofre com a falta de água”, diz diretor de Defesa Civil do Piauí

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O diretor de Defesa Civil do Piauí, Vitorino Tavares, durante entrevista ao vivo ao jornal Agora, da Rede Meio Norte, falou sobre o que será feito para melhorar o abastecimentos de água nos municípios do Estado do Piauí. Segundo Vitorino, cerca de 30 municípios estão em situação de emergência

“Situação de colapso.A questão dos reservatórios que estão comprometidos e a questão do lençol freático diminuindo seu potencial. O que está está fazendo com que se busque atender as pessoas, sobretudo na zona urbana. Há uma portaria do Ministério da Integração e da Defesa, que está estabelecendo que o Estado fique com a zona urbana, onde está a maioria da população que possui a maior necessidade de abastecimento de água. Embora algumas agências atendam esses municípios, a situação que está se configurando obrigado o Estado intervir”, conta.

“Nós estamos organizando sobretudo a questão burocrática para que façamos a contratação dos carro pipa para inciarmos os trabalhos. Nós temos parte do recurso assegurado e garantido pelo Ministério da Integração que é repassado para a Secretaria da Defesa Civil. Esse recurso será aplicado em, consórcio com o governo está trabalhando para que essa operação funcione”, acrescenta.

Outras regiões sofrem coma falta de água

“Não, não é só a região do semiárido que sofre com o problema da falta de água, mas outras regiões como é o caso da região Planície litorânea do Piauí, como Cajueiro da Praia, Bom Principio. Eles tem buscado socorro porque possuem um problema ou outro devido esse desabastecimento na região, sobretudo a questão do lençol freático, que é a qualidade da água. Aliás, não é só ter água. Ela precisa ter um limite de potabilidade. Portanto, essa situação faz com que os municípios passem por esse problema”, afirmou

Solução: Adutoras Portáteis

“O carro pipa é hoje uma coisa emergencial, embora se condene e se questione. Porém, ainda é a forma mais rápida para atender. Nós estamos viabilizando recurso para construir adutoras de engate que são adutoras emergências, rápidas e que podem ser colocadas de certa forma portáteis aqui ou li, ou seja, dependendo da situação. Mas no primeiro momento o carro pipa é quem traz o socorro mais rápido e eficaz. Nós temos hoje uma situação mais ou menos já praticamente fechada em São Raimundo Nonato, onde temos sistema adutor do garrincha que atende cerca de 8 municípios. A barragem da Onça, Petrônio Portela, está operando com menos de 12% e não está abastecendo o sistema adutor, por isso estamos buscando fazer poços para jogar área dentro do sistema de garrincha. Temos que buscar adutora de engate, feita de forma superficial e não é subterrânea, com a mesma situação da mesma para diminuir a dependência do carro pipa. Nós fizemos um levantamento e chegamos a conclusão de que o atendimento feito pelo carro pipa vem diminuindo.”, afirma.

“Não vou sugerir data exata. Por todo mês de agosto vamos colocar para funcionar”, garante o diretor.



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