Parlamentar e promotor debatem sobre as medidas anticorrupção

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Nesta quarta-feira (05), o Jornal Agora recebeu o deputado estadual Robert Rios (PDT) e o promotor Glécio Setúbal, Presidente da Associação Piauiense do Ministério Público, para debaterem sobre as medidas de combate a corrupção e a proposta de punição aos magistrados e para o Ministério Público aprovadas na Câmara Federal e que devem ser votadas nesta semana no Senado. 

Tanto o parlamentar, como o membro do Ministério Público apresentaram suas opiniões sobre as propostas no programa.  

Para o deputado, o combate a corrupção no Brasil precisa de mecanismo duro porque, segundo ele, a corrupção é algo enraizado na cultura brasileira e não é característica somente a classe política. Já sobre as medidas punitivas propostas à magistrados e membros do Ministério Público, Robert Rios destaca que todas as classes devem ser punidas por eventuais desvios de conduta.

"Qualquer medida de combate e controle da corrupção é bem vinda e o Brasil precisa disso, nós sabemos que o Brasil desde a sua origem é um país extremamente corrupto, não é só corrupta a classe política, embora ela seja muito corrupta, exageradamente corrupta, mas nós temos corrupção em todos os setores do Brasil. Você viu agora que acabou de ter uma prova do Enem e os jovens, que são o futuro desse país, que estavam na rua cobrando moralidade e muitos estavam ali com a prova comprada, para fraudar o Enem. A fraude e a corrupção no país elas se alastram e precisam de um mecanismo duro de combate. É ilusão o povo achar que o Ministério Público e o Poder Judiciário são poderes imunes à corrupção. O Brasil é um país cartorial, cada um defende seus interesses. O juiz e os membros do Ministério Público são operadores do Direito e são técnicos, se eles praticarem um erro eles têm que pagar, serem responsabilizados, como é o médico, o policial, o jornalista”, afirmou.

Já o promotor Glécio Setúbal destacou que as 10 medidas contra a corrupção foram uma proposta construída pelo MPF e contaram com o apoio de mais de 2 milhões de pessoas. De acordo com o promotor, os magistrados e membros do Ministério Público não querem se furtar de suas responsabilidades. 

"As medidas foram elaboradas por um pleito popular, foram mais de 2 milhões de assinaturas e foi feita com o apoio do Ministério Público Federal. Na verdade, o texto da lei, que foi aprovado em partes, nos causou surpresa. Em nenhum momento nós queremos nos furtar em responder qualquer tipo de processo, ou algum tipo de conduta que sai da linha. O que se queria com as dez medidas era simplesmente acrescentar algumas punições, reconhecimento do enriquecimento ilícito como crime, algumas medidas de prescrições para ampliá-las”, destacou. 



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