PM pode ir a júri popular por morte de jovem em Teresina

PM pode ir a júri popular por morte de jovem em Teresina

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Ocorreu na manhã dessa sexta-feira (14/12), no Tribunal de Justiça do Piauí a audiência de instrução e julgamento do policial acusado de matar um jovem na zona Sudeste de Teresina identificado como Cosme Damião. O caso teve muita repercussão porque a mãe tentou evitar a morte do filho e acabou sendo baleada.

Luciana Santos, mãe da vítima, não pensou duas vezes antes de defender o filho. O crime ocorreu no dia 10 de outubro de 2017. As câmeras de monitoramento da rua registraram parte da ação.

Cosme Damião dos Santos Neto, de 21 anos foi assassinado na porta de casa com tês tiros, no bairro Renascença, na zona Sudeste de Teresina. Luciana entrou em luta corporal com o  homem e levou um tiro no tórax. “Mãe que é mãe é aquela que vai segurar seus filhos, a minha intenção foi essa”, disse ela.

As sequelas ficaram, há 17 dias ela retirou a bolsa de colostomia e ainda deve passar por outra cirurgia. De acordo com as investigações, o homem apontado como responsável pelo crime é Ivaldo Vieira da Silva Filho, policial militar lotado no município de Avelino Lopes. Logo depois do crime ele chegou a ser preso, mas foi liberado dois dias depois, hoje está recolhido em um presídio militar.

Segundo a família da vítima, não haveria nenhuma relação entre o acusado e o estudante assassinado.

“Eu estava chegando em casa, meu filho estava em cima da moto me esperando, mexendo no celular dele, eu conversei um pouco com ele, logo depois a moto surgiu na esquina parou na frente dele e da minha, falou ‘aí safado’ e deu dois tiros, no terceiro eu fui para cima dele, no quarto ele deu no meu peito, derrubei ele da moto, ele saiu correndo, aí com seis meses depois a delegacia descobriu que era um PM lotado em Avelino Lopes que vinha para Teresina para subtrair uma moto de um deposito e cometer coisas erradas em Teresina”, afirmou a mãe da vítima.

Se for pronunciado, o policial militar vai à júri popular: “É o primeiro passo, a audiência de instrução e julgamento a partir da qual o PM acusado poderá ser levado ao Tribunal do Júri, o motivo ele se encontra ainda em perquirição processual estamos ainda em busca desse motivo para esse crime, ele encontra-se preso e responde nessa condição ao processo”, afirmou o promotor de Justiça, Régis Marinho.



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