Políticos comentam decisão de Wellington Dias que afeta o MDB

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Lideranças políticas e pré-candidatos comentaram a decisão do governador Wellington Dias (PT),  que comunicou que o candidato ao Senado que fará dobradinha com Ciro Nogueira (Progressistas) será o presidente do MDB no Piauí, deputado federal Marcelo Castro. Os  mdebistas fizeram contraproposta ao governador, sugerindo Marcelo para vaga de vice, cotada para senadora Regina Sousa (PT). 

Sobre Marcelo Castro sair como vice, Wellington Dias explicou que “todas as sugestões apresentadas apontam o nome do deputado Marcelo Castro como aquele que apresenta as condições para junto com o senador Ciro [Nogueira] tornar também essa chapa vitoriosa”, afirmou o governador.

Ao Jogo do Poder, ThemÍstocles Filho informou que terá reunião amanhã para avaliar a decisão do governador. “O PMDB vai tomar essa decisão com muita cautela. Nós discutimos, amanhã vamos nos encontrar  de novo com os deputado para com muita cautela, tomar uma decisão”, amenizou. “Eu não vou falar hoje porque a gente combinou de tomar uma decisão amanhã, então fica chato a gente falar algo que amanhã vai ser diferente”.

O deputado federal Marcelo Castro, que afirmou em várias em entrevistas que o partido tinha ânsia pela vaga de vice, afirmou que ‘não há motivos para rompimento’.

“O PMDB nunca mudou sua proposta. O que foi que nós propusemos de maneira formal, oficial ao governador? Eu disse duas coisas, nem uma nem três: o PMDB pleiteou a coligação proporcional, chapa única para todos os candidatos da base do governo, estadual e federal, e, a vaga de vice, e citamos o nome do deputado Themístocles. Bom, em política tem as articulações, os entendimentos e isso vem evoluindo. Ontem o governador nos chamou e comunicou que depois de muita conversação, muita articulação, vocês sabem da resistência do PT em não fazer a coligação proporcional, mas aí então encontraram essa solução”.

Marcelo acrescenta que a partir de agora os mdebistas vão avaliar a proposta. “O PMDB agora diante da contraproposta que o governador nos fez, nós vamos nos reunir, vamos discutir e temos tempo até o final da semana”, disse. “Eu estou nas mãos do partido, e evidente que tenho opinião própria.  Se o partido me escolher como candidato, eu aceito com a maior honra do mundo".

O deputado federal Júlio César (PSD), que pleiteia a segunda vaga apara o Senado na chapa governista e que agora poderá ser ocupada por Marcelo, disse estar surpreso com a decisão.

“É uma decisão no mínimo surpresa, porque o próprio governador havia publicado que o desejo dele, e para isso estava trabalhando, para que cada um dos quatro maiores nomes dos partidos indicassem um membro da chapa majoritária”, comentou.

O deputado estadual Marden Menezes (PSDB), falou sobre a expectativa da saída do MDB. Segundo o deputado, a escolha para vaga de vice na chapa de Luciano Nunes (PSDB) vai depender as articulações que estão acontecendo no momento e que vão continuar até as convenções.

Diante da crise dentro do MDB, o deputado estadual Georgiano Neto afirmou que o seu partido, PSD, segue firme na base governista. “Na verdade não temos nada oficial, o que temos é a imprensa expondo isso. O governador em nenhum momento veio a público anunciar sua chapa majoritária. Acredito que ele vai fazer isso após conversar com todos os partidos da base”,  disse.

O deputado estadual Evaldo Gomes (PTC) declarou que respeita a decisão de W.Dias e segue apoiando na base. “Essa é uma definição do governador, a gente respeita. Nós temos aí uma aliança com o governador de quase dois anos, já damos sustentação política aqui na Assembleia Legislativa”, garantiu.

O deputado federal Fábio Abreu (PR) afirmou que “agora as coisas vão se adequar, principalmente em função da decisão do MDB se permanece no governo ou se vai para oposição”.  Sobre Regina Sousa sair candidata a vice, o deputado confessou: “A indicação da senadora Regina Sousa para vice, é algo que inclusive já havia sido ventilado, principalmente em Brasília”.

O suplente Mauro Tapety  afirmou que o partido, o MDB, vai levar contraproposta para Wellington Dias. “Só existem três opções: aceitar um acordo; romper e para vice”, disse.



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