Luciano Nunes diz que convocará aprovados em concursos no Piauí

Luciano Nunes diz que convocará aprovados em concursos no Piauí

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O candidato ao Governo do Estado pelo PSDB, Luciano Nunes, foi o último a participar da segunda rodada de sabatinas com candidatos nas Eleições de 2018, no Agora da Rede Meio Norte, na tarde desta quinta-feira (04/10). O candidato falou de suas propostas e projetos caso seja eleito governador do Piauí e criticou a atual gestão.

Luciano Nunes respondeu perguntas dos integrantes do programa, jornalistas Arimatéa Carvalho, Samantha Cavalca, Efrém Ribeiro e Amadeu Campos. Nos 10 minutos finais, o candidato respondeu questionamentos enviados pelos telespectadores. Sabatina teve duração de 30 minutos.

Luciano Nunes é sabatinado no Agora da Rede Meio Norte

Amadeu Campos: Candidato, qual a estratégia nos últimos dias de campanha?

Luciano Nunes: Bem, Amadeu, nós já concluímos aqui a propaganda na árido e na TV, nos resta agora algumas poucas formas de fazer campanha. Estamos caminhando todo dia, estamos caminhando, fazendo as carreatas, que é permitido pela legislação até sábado, estamos utilizando as redes sociais, buscando contato pessoal, direto com as pessoas também através das redes sociais, para levar nossa mensagem de mudança. Nós somos candidatos a governador do Piauí porque não acreditamos, nem concordamos com o atual modelo do atual governador. Modelo que está aí há 12 anos, e não trouxe mudança para o Piauí, não trouxe melhores condições de vida para o nosso povo.

E nós queremos avançar, queremos ter um Piauí diferente. Queremos um novo Piauí, com educação de qualidade, com saúde pública decente, que atenda à  população, com segurança pública. Queremos ver um Piauí desenvolvido, com geração de empregos, geração de oportunidades, com mais industrias, com mais empresas, micro empresas; ver o nosso agronegócio se desenvolver; ver a agricultura familiar desenvolver; ver o comércio, o turismo. Ver o Piauí ir para  frente, um Piauí mais igual, mais justo e um Piauí de oportunidade para os piauienses. É esse o Piauí que nós queremos e é essa a mensagem que nos estamos passando, de otimismo, de fé, de crença de dias melhores para o nosso povo. 

Efrém Ribeiro: Candidato, eu o conheço há um bom tempo. O senhor é um bom pai, um bom filho, é uma boa pessoa. Eu pergunto, o senhor acha que o perfil do candidato que estão querendo não é mais esse do “bom garoto”, mas sim do “bad boy”? 

Luciano Nunes: Bem, Efrém, eu aqui que…

Efrém Ribeiro: O senhor não acha se tivesse esse perfil poderia estar na frente de Wellington Dias nas pesquisas? 

Luciano Nunes: Primeiro, eu vejo que o que interessa, o que deve interessar para a população são as propostas, aqui o candidato, que quer ser candidato ao governo do Piauí, se propõe. É claro, o perfil do candidato é importante. Eu tenho muito orgulho do homem que eu sou, do pai de família, do advogado, do pai, do homem público que fui, que sou, do gestor público por onde eu passei, eu realizei, mostrei minha capacidade de trabalho, de realizar, e estou colocando as minhas propostas para população para transformar o Piauí. É isso que vai estar em julgamento.

É claro que existem outros fatores, cada candidato tem sua estratégia, cada candidato vai ter a sua oportunidade de se colocar para o eleitor piauiense. Mas nós não podemos ser,  aparentar o que não somos. Eu sou o Luciano que o Piauí todo conhece, e é assim que eu tenho que me colocar para o eleitor. Me orgulho muito da pessoa que sou, da minha família, dos meus amigos, da minha história de vida. Estou apresentando as melhores propostas para o estado do Piauí. O julgamento, ele é popular, é disso que nós vivemos, é disso que nós estamos falando. É democracia. E nós acreditamos muito na força do povo piauiense, e na vontade de mudar do nosso povo tem. 

Samantha Cavalca: Candidato, as pesquisas até o movimento mostram você em terceiro lugar, e Dr. Pessoa em segundo lugar. Os números são os mesmos, o que muda são as pesquisas. O primeiro lugar é do governador Wellington Dias. Eu pergunto, isso decepciona, mesmo chegando no segundo turno? Segundo pesquisas de intenção de voto, o Wellignton não iria enfrentar você, iria enfrentar o Dr. Pessoa. Teve algum erro de estratégia? 

Luciano Nunes: Olha, Samantha, eu respeito todas as pesquisas, mas se fosse por pesquisa eu nem teria sido candidato. Eu comecei com 1% em fevereiro quando o governador tinha 70%. Eu faço uma campanha pelo que eu acredito, pelas minhas convicções. Pesquisas, você viu recentemente lá no estado de Tocantins, a candidata, senadora Kátia Abreu, era a primeira colocada na pesquisa, na véspera da eleição quando abriram as urnas ela ficou em quarto lugar. Então a pesquisa que vale é a do dia da eleição. Até lá eu tenho que fazer cumprir com a minha proposta de candidato, eu me propus a ser governador do Piauí para levar uma mensagem nova para o Piauí, uma mensagem de mudança, transformação. O atual governador tem 12 manos e não consegue entregar o que promete. 

Se você for para Fortaleza, você decide lá num aeroporto internacional, lá tem um Centro de Convenções, um dos maiores do Nordeste brasileiro; lá tem um Porto gigantesco, e aqui você vem e não tem um aeroporto, você não tem um Centro de Convenção, você não tem um Porto, não tem estradas duplicadas, como lá em Fortaleza tem, então o que que aconteceu? O que que esse governador está fazendo há 12 anos que não consegue realizar as obras que o Piauí precisa para se desenvolver?  Nós vamos ficar a vida toda olhando para o lado, olhando para o Ceará, olhando para o Maranhão, vendo eles se desenvolver, vendo seus governos realizarem e o Piauí sem fazer nada?

Então eu acho que o atual governo passou seu tempo, cansou! Esse governo acabou e não conseguiu entregar as promessas! Nós estamos propondo um novo Piauí, um Piauí de oportunidades para os piauienses, fazer uma gestão séria, eficiente, uma gestão moderna que entregue serviços de qualidade à  população e coloque o Piauí para se desenvolver. Precisamos criar um ambiente competitivo aqui no Piauí, atrair industriais, atrair empresas. Por que que essas industrias são para o Ceará, para o Maranhão? Me cita uma industria que veio para o Piauí nos últimos 16 anos, trazidas pelo atual governador? Uma indústria! Pelo contrário, aqui nós tinhamos uma indústria de cimento, lá em Fronteiras, foi embora porque o atual governo não conseguiu manter as condições para seu funcionamento aqui, gerando lá 500 desempregados. 

Efrém Ribeiro: O erro não é justamente esse? Por que o senhor não acha que uma indústria de energia eólica, uma empresa de energia solar não é indústria? Isso não é indústria? Não é conceito? 

Luciano Nunes: Efrém, eu estou falando de geração de emprego e renda. A energia solar, a energia eólica são empreendimentos privados que vieram para o Piauí , mas que não geram emprego. Para o moinho funcionar, não precisa de ninguém lá embaixo trabalhando; para luz de placa solar também não precisa de nenhum operário lá trabalhando. Elas estão pegando, catando energia e levando para fora. Eu estou falando é de geração de emprego.

Efrém Ribeiro: Eu acho isso um erro muito grave porque se está gerando emprego. Isso é desenvolvimento. 

Luciano Nunes: O que que está sendo feito, traduzido em emprego, veio o emprego para operar, instalar e depois? Cade o emprego? O dinheiro está indo todo para fora, a energia está indo toda para fora. Aqui em Teresina, qual foi a indústria que veio para cá? Cadê a Brasil Ecodiesel? Cadê a Suzano? Cadê a Vale do Rio Doce? Mas tudo isso acontece por quê? Porque o governo tem uma política equivocada de tributação. Nós temos aqui no Piauí a maior carga tributária do país. Nós temos os maiores impostos do país, e isso tira a competitividade das nossas empresas. Nós precisamos reduzir os impostos para atrair empresas, atrair investimentos. Nós temos que ter obras de infraestrutura para desenvolver o estado, e é isso que nós estamos propondo, um momento para o Piauí de competitividade. Nós temos que reduzir os impostos para atrair empresas, industrias para o estado. 

Arimatéa Carvalho: O senhor prometeu, é uma de suas propostas em seu programa de governo, se eleito governador, dobrar os efetivos das polícias Civil e Militar, que de fato são deficitárias e o próprio governo admite. Aqui na Rádio Jornal Meio Norte, eu recebo uma demanda muito grande dos aprovados nos últimos concursos, tanto para Polícia Militar, quanto para agente penitenciário. Eles querem ser chamados, mas o governo alega que não pode chamar porque está no limite da lei de responsabilidade fiscal, no limite de gastos, e não será irresponsável de chamar e depois não poder pagar. Ou seja, diz que não tem dinheiro para pagar, não pelo menos por enquanto. Então como senhor pretende dobrar esses efeitos, de onde virão os recursos? 

Luciano Nunes: Olha, Arimatéa, primeiro que nós vamos dobrar esses efeitos dentro dos quatro anos. Nós não vamos poder fazer isso de imediato, logo no primeiro semestre do governo. Como é que nós vamos dobrar ele, esse número, ele não foi inventado. Esse número está na lei, a lei estadual determina e fixa o efetivo da Polícia Militar em mais de 11 mil homens, e hoje nós temos 5.500 homens aproximadamente. Então não é um número que se tirou da cabeça. É um número que está fixado em lei, e nós vamos fazer isso como? Primeiro, reduzindo o tamanho da máquina, o governo criou a máquina, uma super estrutura. Nós temos hoje 69 secretarias e coordenações com status de secretaria, na sua grande maioria desnecessárias. Vamos diminuir o tamanho da máquina, acabando com esses cargos comissionados e essas coordenações que só servem para acomodar os aliados do governador.

E vamos estimular o desenvolvimento do estado, reduzindo a carga tributária e fazendo as obras de infraestrutura para desenvolver o estado. Com mais empresas, com mais indústrias, você vai gerar emprego e vai gerar arrecadação também. Com o desenvolvimento do estado, o estado vai arrecadar mais para reinvestir e investir nas áreas que atendem à  população, diretamente, que melhoram a vida das pessoas: educação pública de qualidade, educação de verdade, vamos fazer no estado todo como fazemos aqui em Teresina, a melhor educação dentre todas as capitais do Brasil; saúde pública como referência, Teresina hoje carrega a saúde pública do estado nas costas; vamos investir na segurança pública, sim, dobrar os efeitos da Polícia Militar, Polícia Civil, dos Bombeiros, chamar os concursados, os agentes penitenciários; estimular o setor produtivo, apoiar quem quiser produzir desde o setor primário, agricultura familiar, ao agronegócio, fazendo as obras que são importantes, a Transcerado é uma estrada importante, um dos maiores investimentos que o Piauí precisa e esse governo que já prometeu tanto, não consegue realizar. Mais do que isso, contratar empréstimos com esse fim e desvia o recurso, pulverizando entre seus aliados políticos para atender interesses menores.  



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