Sargento é acusado de práticas arbitrárias, como agressões e aplicação de multas no município de Passagem Franca

Sargento é acusado de práticas arbitrárias, como agressões e aplicação de multas no município de Passagem Franca

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O município de Passagem Franca fica localizado à pouco mais de 100 km de Teresina, tem cerca de 5 mil habitantes e apenas 3 policiais militares. A Delegacia da cidade passa a maior parte do tempo fechada, a mais próxima fica localizada na cidade de Barro Duro.

O empresário Antonio Neto, sua esposa Elimara Leite e os trabalhadores rurais Valdir Eduardo e João Filho denunciam que um Sargento da cidade, conhecido como Sargento Olavo estaria abusando da autoridade na cidade, multando, agredindo e prendendo pessoas arbitrariamente.

Antonio Neto já foi multado três vezes sem motivo aparente, os valores das multas somam mais de 4 mil reais. O empresário denuncia que o próprio policial circula em um motocicleta sem placa.

“Como policial ele abusa do poder, já me multou e estou com mais de 4 mil reais de multa no meu carro, sem nenhum motivo, pois ele nunca me abordou, nunca me parou. Eu deixei um dia meu carro estacionado e ele multou, duas multas em apenas um dia. Eu estive aqui em Teresina, na corregedoria e no Detran para resolver essa situação”, disse Antonio Neto.

“A cidade é pequena, é precária, é um interior, onde ele acha que é o coronel da cidade. Parece que é do tempo em que havia esse tipo de atitude de coronéis. Ele agride as pessoas, ele acha que é a lei na cidade”, disse Elimara Leite.

O trabalhador rural Valdir Eduardo, afirma ter sido preso pelo policial por duas vezes. Em uma delas foi por conta de um desentendimento em um bar com amigos. A situação, segundo ele, poderia ter sido resolvida com diálogo, mas além de ser agredido pelo sargento Olavo, foi algemado e passou mais de duas horas preso. As algemas apertaram tanto seu pulso, que Valdir quase perde os movimentos das mãos e passou dois meses sem trabalhar. Valdir Eduardo é casado e tem seis filhos que dependem do seu trabalho.

“Fiquei chocado com o que ele fez comigo, eles me bateram e eu tive que passar muito tempo sem trabalhar”, disse Valdir Eduardo.

Com João Filho, o casório ainda mais grave. Ele já foi preso quatro vezes pelo sargento Olavo. João Filho alega que já teve pendências na justiça, mas nunca mais voltou a delinquir. Ele foi agredido pelo policial e já invadiu sua casa.

“Ele sempre me bate muito, ele invadiu minha casa várias vezes”, disse João Filho.

Segundo Major Lucena, esse tipo de atitude é proibida.

“Esse caso já está sendo investigado, ouvimos atentamente as denúncias. A polícia militar não compactua com nenhum tipo de abuso de autoridade”, disse Major Lucena.







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