Acusado de estupro é espancado até a morte na zona Norte de Teresina

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Atualizado às 11:45

Prima da vítima afirma que ele era esquizofrênico e agressor usou mangueira para enforcá-lo

A prima do homem acusado de estupro e espancado até a morte relatou em entrevista à Rede Meio Norte que Franklin tomava remédio controlado, mas nunca fez mal a ninguém. “Ele é meu primo, mas considero como irmão, nós fomos criados juntos. E posso dizer com toda certeza que ele é incapaz de fazer mal a qualquer pessoa. Nunca estuprou ninguém, não tem passagem pela polícia. Ele tem sim distúrbios, era esquizofrênico, tinha entrada no Caps e no Meduna, mas tomava remédio controlado. Hoje é o aniversário da mãe dele, e olha o presente que ela ganhou”, disse ela em tom de desabafo.

A jovem acrescentou ainda que Flamarion usou uma mangueira para estrangular Franklin. “Estão dizendo que foi a população, em momento algum se vê outra pessoa perto dele nas cenas. Eu comparei a delegacia, e lá disseram que o laudo tinha sido morte por espancamento e estrangulamento, mas estão afirmando que ele foi estrangulado por populares, o que é mentira. Dá para ver claramente nas imagens que ele que está com a mangueira, ele bateu no meu primo e o estrangulou. As testemunhas disseram ainda que o agressor estava com um facão, se não tivessem tomado o facão dele ele ia matar meu primo com essa arma”, declarou.

Acusado de estupro é espancado até a morte na zona Norte de Teresina

No final da tarde desta quarta-feira (10/12), um homem identificado como Franklin de Oliveira Castelo Branco, de 30 anos, foi espancado até a morte pelo enfermeiro Flamarion Barbosa na rua Ceará, no bairro Pirajá, zona Norte de Teresina.

De acordo com informações da polícia, o homem foi agredido com socos e pontapés após ter sido acusado de abordar a filha de Flamarion de apenas 15 anos que fazia caminhada na avenida Maranhão e tentado arrastá-la para um matagal próximo.

O momento em que o agressor fica em cima da vítima foi gravado por várias pessoas que se encontravam no local. Após perceber que o homem estava sem vida o próprio Flamarion tentou reanimá-lo, mas sem sucesso.

A família de Franklin nega as acusações e afirma que o homem era muito querido por todos. “Eu gostaria que fizessem uma reportagem onde ele mora, meu sobrinho não era bandido, é servo do senhor, evangélico, ele tinha problemas com a cabeça mas não mexia com ninguém. Quando ele passava por algum lugar ele sempre estava cumprimentando as pessoas, dando a paz de cristo, ele era um menino muito querido. A filha dele, que na verdade nem é filha, é enteada pedia o tempo inteiro para ele parar, falava que ele não tinha feito nada, e esse monstro continuou agredindo meu sobrinho. Ele é lutador de jiu jitsu e meu sobrinho nunca brigou, não sabia nem brigar. Bandido é esse covarde que a polícia tem que deixar preso”, desabafou a tia de Franklin.

Já familiares do agressor contam fatos diferentes do ocorrido e afirmam que muitas pessoas ajudaram no momento do espancamento. “A gente fica triste com o que aconteceu, mas quando falaram que o Flamarion é um assassino, que ele é um cara que estava bêbado, é lutador, é tudo mentira. Ele não é lutador, ele nunca nem fez artes marciais na vida dele. É um cara bastante conhecido, muitas pessoas ficaram surpresas com o acontecido. Para você ver como ele não tem problema,  ele poderia até ter saído do flagrante mas continuou no local, não resistiu a nada, foi com o próprio carro dele até a Central e ele mesmo ligou para a polícia. O que nós ficamos sabendo é que a enteada dele estava fazendo caminhada na avenida Maranhão, e ele estava lavando o carro nas proximidades. Quando esse cidadão abordou menina falando coisas e aliciando ela, ela ficou desesperada e saiu caminhando mais rápido e ele continuou atrás, ela então resolveu correr, quando ela correu falou logo para ele e ele desesperado saiu em perseguição. No momento em que ele conseguiu abordá-lo a população ainda chegou a agredi-lo, não foi só ele. Depois ainda tentou fazer uma reanimação, mas viu que não deu certo e ficou aguardando a policia. Cabe agora aos policiais apurar os fatos para descobrir as outras pessoas”, declarou um parente de Flamarion que não quis ser identificado.

O suspeito da agressão foi encaminhado à Central de Flagrantes e irá responder por homicídio. A polícia investiga também a hipótese de outras pessoas terem participado da agressão.

O corpo de Franklin de Oliveira foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Teresina (IML) para os procedimentos legais.





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