Justiça do Piauí determina retirada do Plantão Policial PI do ar

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Na tarde desta quarta-feira (06/07), a página no Facebook intitulada Plantão Policial PI foi retirada do ar por ordem judicial sob acusação de exposição indevida de menores. A página, que possui quase 400 mil seguidores, publicava diariamente operações e prisões realizadas pela polícia militar e civil do Piauí e também de outros Estados.

De acordo com o delegado geral da Polícia Civil, Riedel Batista, a determinação do juiz partiu de uma conversa entre a DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) e o Ministério Público Estadual após alguns pedidos, então o poder judiciário tirou a página do ar.  

“O maior objetivo em relação a retirada da página é a proteção da imagem do menor. Nós temos o Estatuto da Criança e do Adolescente que protege a imagem do menor, então visou principalmente isso em relação as imagens que estavam sendo divulgadas. Nós sabemos que a internet apesar de muitos pensarem que é uma terra sem lei, existe sim uma lei, nós temos delegacias apropriadas para investigar justamente isso”, declarou.

Segundo o delegado, a retirada da página do ar não é definitiva: “Essa determinação vem de encontro no sentido de regulamentar o que vem a ser divulgado. A questão do Facebook, das redes sociais são importantes em relação a população ter conhecimento do que anda ocorrendo na cidade. Então assim que essa página se adaptar a legislação e impedir qualquer tipo de divulgação que venha a prejudicar a imagem da Criança e do Adolescente a ela volta a funcionar”, afirmou Riedel.

Ainda segundo ele, será feita uma investigação em relação a página, mas a intenção da delegacia é de que ela se adeque aos termos legais e ao poder judiciário para que volte a funcionar. “Nós temos alguns artigos da legislação do Estatuto da Criança e do Adolescente, vamos ver se essas condutas estão enquadradas na questão da divulgação e acreditamos que as pessoas que colocaram essas imagens não tenham agido de má fé e sim para ajudar a população a ficar atenta com os crimes. O poder judiciário terá sensibilidade em avaliar esse caso da melhor maneira possível, visto que a população precisa dela para ajudar que outras pessoas não sejam vítimas”, finalizou.



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