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Margarete Coelho diz em entrevista que de 0 a 10 média do atual governo é abaixo de 5

Margarete Coelho diz em entrevista que de 0 a 10 média do atual governo é abaixo de 5

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A vice-governadora eleita pelo PP, Margarete Coelho, esteve nos estúdios do programa Bom Dia Meio Norte para falar sobre a situação do Estado atualmente, a gestão do governador eleito Wellington Dias e sua expectativa de mudança.

“Nós vamos nos acostumar a termos o governador dialogando com a Assembleia, respeitando o espaço politico, é uma conversa que hoje é novidade mas que vai se tornar cotidiano. É nesse novo modelo de gestão que ele vem apostando, ouvindo todos, debatendo, vai ser muito proveitosa por estado do Piauí. Ontem o que discutimos foram algumas leis que tem realmente que tramitar na casa, o governador eleito esteve lá, tendo em vista que administrar é cumprir a lei orçamentária, e esteve lá para ouvir os deputados e dialogar a respeito de alguns pontos. É uma fase de transição que as questões tem que ser discutidas e ouvir os representantes do povo também é uma boa solução”, relatou ela.

Parte da Assembleia Piauiense trabalha para aprovações que de uma certa forma podem prejudicar a administração do próximo ano, com relação a isso, a deputada declarou a preocupação do Governo. “A nossa preocupação é com algumas leis que podem causar um impacto financeiro no Estado, que não possa ser suportado e mais do que isso que possa aprofundar esse desequilíbrio que estamos tendo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Essa preocupação é muito grande porque pode colocar o Estado em uma situação de não poder receber convênios, de ser impedido de receber recursos. O que mais se observa é a questão do desequilibro na folha de pagamentos que tem um limite fixado na Lei de Responsabilidade Fiscal, algumas despesas estão previstas para esse período e algumas delas foram realizadas. Desde o início do ano que os órgãos de controle vem alertando a administração estadual no sentido de se adequar, o ideal é que se estivesse ali em torno de 48% , 48,5% já se sabe que está a mais de 52% quase 53%, isso coloca o Estado em situação de inadequação com a legislação e portando passivo na firmação de convênios”, disse.

Ao ser indagada sobre a atuação de Wellington Dias na licitação de contratos, a vice-governadora relatou que essa fase ainda não começou. “Por enquanto essa fase ainda é aquela fase de conhecer o Estado, de ver como está a a obra então a partir dai mais a frente o governo devera dividir por equipes técnicas e essas equipes deverão se debruçar sobre sua área e diante dos problemas que foram detectados começar a propor que tipo de corte, que tipo de medida ele pode e deverá tomar a fim de viabilizar uma administração que atenda os anseios da sociedade que o elegeu”, declarou.

Ao ser perguntada sobre a nota que ela daria para o Governo atual, de 0 a 10, a deputada foi enfática. “Está abaixo da média, está abaixo de cinco. A segurança está um caos, a gente ouve todo dia o representante das categorias da área de segurança, vimos a situação do HGV, um hospital que o pulmão do Piauí junto com o HUT e que devem proporcionar a saúde para o povo do Piauí. Na educação nós temos visto escolas de tempo integral funcionar só em meio expediente porque não tem recursos para comida. O excesso de contratos com o pessoal passaram bem da casa dos 500%, só nesse período eleitoral tivemos quase 1.500 contratações, não se trata de se pintar um quadro caótico apenas de se convocar a sociedade para debater conosco a situação. Algumas questões já vem de algum tempo, mas que realmente se aprofundou principalmente nesses últimos dois anos é um fato que não se pode negar”, falou ela.

Para finalizar, Margarete deixou uma mensagem relatando o seu papel como vice-governadora. “Pode confiar que nós vamos trabalhar, vai ser uma administração corajosa vai tomar as decisões que tiver de se tomar para que o Piauí volte a crescer, em alguns momentos vamos ter que contrariar determinados interesses, teremos que ter uma paciência esperançosa. O PP é aliado do governo o que se pode esperar é um contribuição decisiva, eu não sou uma pessoa contemplativa quem me conhece não votou esperando de mim uma atitude contemplativa, nós vamos dar uma contribuição na medida do possível e no que for necessário para que o governo cumpra os compromissos que fez durante a campanha”, finalizou.

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