Médico que detectou febre do Nilo em agricultor do Piauí alerta população sobre a doença

Médico que detectou febre do Nilo em agricultor do Piauí alerta população sobre a doença

FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Secretaria Estadual de Saúde do Piauí e o Ministério da Saúde confirmaram o primeiro caso da febre do Nilo no Brasil, vindo do Estado do Piauí. A vítima é um agricultor do município de Aroeira do Itaim (374 km de Teresina), que apresentava febre, náuseas, dor de cabeça e perda dos movimentos do corpo. (Saiba mais)

O homem foi trazido para atendimento no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela, em Teresina, onde foi tratado e já conseguiu recuperar os movimentos, mas seu caso ainda está sendo analisado por pesquisadores e médicos.

Doutor Marcelo Vieira, neurologista e quem identificou o caso, relatou em entrevista os problemas ocorridos durante a doença. “'Na realidade esse paciente foi diagnosticado porque ele entrou em um protocolo de estudos que foi implantado pela Fundação Municipal de Saúde a pouco mais de um ano, aplicado a todos que se internaram na rede hospitalar de Teresina com o diagnóstico de encefalite, então o caso inicial desse paciente foi a encefalite”, declarou.

“A maior parte das vezes as pessoas que são infectadas ou picadas por esse mosquito não sentem nada. Mais de 70% das infecções são assintomáticas, ou seja, sem sintomas. No restante tem uma doença viral branda muito parecida com a dengue com febre, dor no corpo, dor na cabeça, vômitos. Isso dura 7 dias e o paciente se recupera completamente. O problema é que menos de 1% dos pacientes infectados desenvolvem formas neurológicas graves dentre elas a encefalite, mas pode surgir meningites e inflamação na medula espinhal”, disse ele.

Ao ser indagado sobre a possibilidade de óbito nesse caso, o médico relatou. “O paciente pode morrer sim. Dos pacientes que desenvolvem as formas graves a mortalidade chega a 10%, ou seja, 1 em cada 10 pessoas pode morrer. O principal transmissor dessa doença é um mosquito de outro gênero, agora alguns estudos mostram que os mosquitos do gênero Aedes aegypti são capazes de manter o vírus no seu organismo, mas não são o principal transmissor”, falou.

“Não ha transmissão inter humana da doença. O ser humano é considerado um hospedeiro definitivo, quando o vírus adentra o organismo do ser humano esse vírus vai morrer, não vai mais ter proliferação”, finalizou.

Clique aqui e curta o Portal Meio Norte no Facebook



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES