“Não podemos deixar que um aplicativo seja utilizado para práticas criminosas”, diz delegado

O Núcleo de Inteligência da Secretaria Estadual de Segurança informou que uma empresa de provedor de infra-estrutura (backbone) com sede na região Sudeste do país acatou a decisão judicial do juiz da Central de Inquéritos da Comarca Teresina e bloqueou o aplicativo WhatsApp para seus clientes.

Na manhã desta sexta-feira (27/02), o delegado da polícia Civil, Alessandro Barreto, que cuida do caso, concedeu entrevista e destacou que o pedido do juiz é para ajudar no trabalho da polícia do Estado.

"Nós ficamos responsáveis pela parte técnica e viabilizando toda a decisão do poder judiciário. Nós não temos nada contra a empresa pelo contrário,  é uma excelente ferramenta de comunicação mas nos passou a informação de que não estava 'nem aí' para a legislação brasileira, que só se cumpria a legislação americana, então não fizemos nada demais, pedimos a suspensão por tempo indeterminado do aplicativo, só não entendemos o porque da operadora interferir. Houve uma suspensão referente a operadora backbone que é por onde a internet entra na região sudeste, nós fomos comunicados de que ela cumpriu a ordem judicial e retirou o serviço do ar, e quem estiver conectado a ela não está com serviço do WhatsApp funcionando. Em partes a decisão está sendo cumprida, nós não queremos nada demais, só queremos um canal de comunicação porque não podemos deixar que um aplicativo seja utilizado para práticas criminosas", afirmou.

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