Polícia identifica acusado de matar homem em loja de celular; depoimentos se contradizem

Polícia identifica acusado de matar homem em loja de celular; depoimentos se contradizem

FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O caso do assassinato ocorrido no último dia (28/07) na loja de celulares na Avenida Kennedy ainda não foi concluído, a polícia já ouviu o depoimento de todos os envolvidos e muita contradição ocorre entre eles. Segundo informações da polícia, em fevereiro deste ano ocorreu um assalto em uma residência e em investigação da guarnição do 12° DP foi constatado o roubo de um celular, com o caso a polícia pediu a interceptação telefônica do objeto, e como resultado foi descoberto que o celular estava com Ascheli Rafael Ramos de Castro, o homem morto na segunda-feira.

Ainda segundo os policiais, o dono da loja só entregou o HD com as imagens do ocorrido cinco dias depois do caso, o que faz intrigar a polícia pois em primeiro plano, foi dito que as câmeras de segurança da loja estavam desligadas e logo após constatou-se que estavam ligadas. Se o objeto foi alterado ou trocado haverá uma obstrução do trabalho policial, o que pode acarretar em prisão. 

O homem que atirou em Rafael já foi identificado, é um policial militar, que segundo ele, já prestou alguns serviços ao dono da loja agindo como segurança particular, e que no dia do acontecido ele estava trabalhando como vigilante sentado em um banco na entrada do estabelecimento quando viu que o homem tinha anunciado o assalto, correndo assim para fazer a defesa, houve troca de socos, os dois caíram no chão, a pistola caiu ao lado e logo após ele conseguiu pegar a arma e atirar em Rafael com muitos tiros. 

O que chamou a atenção da polícia é de que o depoimento do policial que atirou e do dono da loja se contradisseram, o dono do estabelecimento afirmou que o policial era um cliente que sempre frequentava a loja e estava no local no momento do ocorrido mas que não conhece ele. Esse discurso, foi o mesmo dado pelas suas funcionárias que presenciaram o caso. O que a polícia quer entender é o porque de tantos obstáculos nesse crime. 


O delegado geral da polícia civil, James Guerra, esteve nos estúdios do programa Bom Dia Meio Norte na manhã desta terça-feira (05), e explanou mais ainda sobre o caso que ainda intriga muitas pessoas. Segundo ele, a polícia está investigando o caso e é preciso saber um pouco da personalidade do policial que atirou, do dono da loja e das atendentes. "Ainda precisamos investigar ainda mais sobre o caso, o que se sabe é que o policial estava fazendo um trabalho de vigilância na noite da ação, agora precisamos saber dos antecedentes do policial, do Rafael que foi morto, e isso nós estamos levantando nos boletins de ocorrência. Ainda vamos investigar qual o grau de participação dele no roubo desse celular, se ele participou ou apenas comprou o produto roubado.

Mas com as investigações já sabemos que no local existiam duas armas, a do vigilante, e a outra que estava lá e foi usada para matar o rapaz, porque em uma luta corporal ele tomou a arma do assaltante e não usou a sua própria. Sobre o problema do HD nós estamos tranquilos, se tiver sido feito qualquer alteração nele, a polícia vai detectar, pois se isso acontecer eles vão estar querendo impôr uma versão falsa, e isso resulta em cadeia. O que nós achamos que aconteceu foi que ocorreu uma situação semelhante a de um assalto e o vigilante reagiu. Dentro do prazo de 30 dias a investigação será concluída e vamos esclarecer esse caso", declarou.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES