Samanta Brasil quer projeto de retirada de travestis das ruas de Teresina

Samanta Brasil quer projeto de retirada de travestis das ruas de Teresina

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A falta de apoio governamental foi tema de uma conversa no programa Bom dia Meio Norte desta quinta-feira, 31. Samanta Brasil, entrevistada pelo apresentador Wellington Raulino, assegura que a falta de recursos ao grupo LGBT deixa as travestis em situação de completa humilhação.

Dentre as queixas apresentadas por ela, está a lentidão da polícia na solução dos casos, e que depois da criação de Organizações Não Governamentais a situação apenas piorou ao LGBT. ?Nos anos 80 as polícias eram mais rápidas, depois das ONGs tudo é uma faceta! A situação piorou com a chegada dessas ONGs. Eles inventam projetos que não tem acompanhamentos, inventam encontros unicamente para desvios financeiros. É um puxando o tapete do outro, com trairagem!?

Samanta afirma ainda que há acusações de que o grupo não existe na prática. ?Tem gente que não recebe mais recursos porque não prestam contas ao governo. Eles dizem que o projeto para o grupo LGBT é só nome porque não existe nada na prática. O grupo LGBT não tem nenhum empregado. Eles dizem que vão fazer projetos e nesses projetos não tem recurso nenhum e ninguém faz nada pelo grupo. Ninguém vê onde entra esse recurso!?

A entrada demasiada de recursos, segundo ela, é uma realidade constante em organizações que tem pouca gente como membros. ?Hoje um partido político para permanecer tem que ter certo número de filiados. Pesquise o número de filiados dessas ONGs, não tem quase ninguém e recebem muitos recursos. São apenas 3 ou 4 pessoas nelas.

Samanta apresenta um projeto, defendido quando foi candidata a vereadora em Teresina. Para ela, retirar os travestis das ruas seria a solução. ?A alternativa é apresentar o projeto e colocar o prefeito na parede. Nenhum deles pediu isso ao governo! Faríamos um mapa com os nomes dos travestis, endereços, chamaríamos os empresários para abrir as portas para essas pessoas do grupo LGBT. O ideal é que seja dado um emprego e profissões aos membros do grupo. Eu sou profissional na Educacão e sou supervisor do grupo. Em vez da carteira social, porque não deram uma vaga para essas pessoas dentro da secretaria? Carteira social não identifica ninguém!

Cidadania, trabalho e estudo é a palavra de ordem usada por Samanta. ?Nós só temos cidadania se tivermos trabalho e estudo. Essas meninas da rua só vão ter condições dignas com trabalho, estudo, cultura. Elas não devem ter migalhas de R$ 10,00 em programas de rua.?



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