“Vamos apurar porque o metrô retornou se o trem não havia sido recolhido”, diz presidente da CMTP

“Vamos apurar porque o metrô retornou se o trem não havia sido recolhido”, diz presidente da CMTP

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Na tarde desta quarta-feira (11), um trem cargueiro e o metrô de Teresina colidiram frontalmente deixando duas vítimas fatais no acesso à ponte Wall Ferraz, no bairro Ilhotas, na zona Sul de Teresina. As vítimas fatais foram o maquinista Gilvan Soares Brito e o auxiliar funcionário da Transnordestina Gilvan Camelo.

O presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Públicos, Antônio Sobral, falou em entrevista ao programas Bom Dia Meio Norte sobre a tragédia e destacou que em 25 anos de trabalho nunca havia tido um acidente dessas proporções.

“Houve uma falha no procedimento operacional. A partir de hoje vai ser instaurado uma comissão para análise desse acidente para que a gente possa determinar precisamente o que houve para que ele ocorresse visto que, todos nós sabíamos que ontem no horário de 09h da manhã até as 16h da tarde o trem não estava circulando. A gente tinha paralisado a operação em função do serviço que estava sendo realizado na via permanente no bairro Ilhotas e o metrô estava na oficina do pátio de manutenção e só era para voltar para operação quando esse serviço foi concluído. Então o que vamos apurar é porque houve o retorno da operação se o trem de serviço ainda não tinha sido recolhido para o mesmo pátio onde o metrô estava esperando sair. Essa é a perícia que vamos fazer para descobrir onde houve essa falha”, destacou ele.

O presidente disse ainda que existem três vias de comunicação para os maquinistas. “Essas comunicações são feitas por meio de telefone fixo, telefone móvel ou com sistema de rádio de tal maneira que uma alternativa é feita sempre que uma das alternativas anteriores não sejam satisfatórias, e essas comunicações são gravadas para que a gente possa ter a prova do que realmente foi liberado durante essa operação”, afirmou.

“Esses vagões operam no metro desde o início há 25 anos atrás. No dia 17 de novembro nós completamos 25 anos de operação do sistema metropolitano, a gente nunca tinha tido um acidente dessas proporções”, concluiu.

NOTA DA FERROVIA TRANSNORDESTINA

A Ferrovia Transnordestina Logística (FTL) lamenta informar o falecimento do colaborador Gilvan Camelo da Silva, auxiliar de maquinista, em um acidente ocorrido ontem (11/11) à tarde em Teresina (PI).

O acidente envolveu um trem de carga da empresa e uma composição do Metrô, próximo à passagem de nível da Avenida Higino Cunha, na Zona Sul da capital piauiense.

As primeiras investigações indicam descumprimento do procedimento operacional pelo Metrô de Teresina, que teria avançado uma SB (seção de bloqueio) sem permissão.

O trecho ferroviário onde ocorreu o acidente é  compartilhado entre as empresas. A FTL está prestando todo apoio à família do colaborador e dará prosseguimento a uma ampla  investigação sobre o acidente.



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