Manifestantes fecham avenida de São Luis e protestam contra projeto sobre terceirização

Manifestantes fecham avenida de São Luis e protestam contra projeto sobre terceirização

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Movimentos sociais fazem protestos em pelo menos 19 estados e no Distrito Federal na manhã desta quarta-feira (15). A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras entidades se manifestam contra o projeto de lei da terceirização, que tramita no Congresso.

A proposta (PL 4330) regulamenta os contratos de terceirização. O texto autoriza o uso de serviços terceirizados em qualquer atividade das empresas. Hoje, apenas as atividades-meio, como limpeza e segurança, podem ser terceirizadas.

Em São Luis, a situação não é diferente, sindicalistas se concentram na avenida Daniel de La Touche, uma das principais vias da capital maranhense onde se mostram contra o projeto de lei sobre a questão da terceirização.

“O projeto é dos deputados, nós somos contra o projeto porque ele aprofunda a precarização das condições de trabalho. O trabalhador terceirizado ganha em média 30% a menos do que um trabalhador que é contratado direto da empresa, o trabalhador terceirizado sofre mais acidente de trabalho, tem uma rotatividade de demissões muito maior então todos esses males aprofundam com esse projeto, que na verdade ele legaliza a exploração dos trabalhadores, por isso nós somos contra. Ele gera prejuízo a classe trabalhadora porque o trabalhador tem menos poder de compra para a economia”, afirma o secretário geral da CUT.

O representante da CTB também destacou que com a aprovação do projeto as condições de trabalho voltam para o século XVIII. “Nós da CTB e da CUT estamos na luta para a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e nesse momento nós estamos nos deparando com esse projeto  que trás a desregulamentação da responsabilidade solidária da empresa contratada com o terceirizado, e além disso esse projeto trás também que cada cidadão deixe de usar seu CPF e tire seu CNPJ. Esse projeto faz com que os trabalhadores que já sofrem com tudo isso fiquem sem a regulamentação da jornada, hoje nós trabalhamos 44 horas e com a passagem desse projeto a gente volta ao século XVIII, esse projeto tem que ser tirado de pauta, por isso estamos na rua se o senado não reparar isso nós estamos apelando para a presidente Dilma Rousseff vetá-lo”, declarou.




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