5 festivais bizarros que só acontecem na Índia

Holi acontece na Índia durante as celebrações na primavera

Confira 5 festivais bizarros que só acontecem na Índia | Reprodução
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A Índia é um país rico em cultura. Pensando nisso, selecionamos alguns festivais bizarros que só acontecem lá. Confira:

1. Garudan Thookkam (Kerala)

Garudan Thokkam pode ser traduzido literalmente por “Suspensão de Águia”. A Garuda era uma criatura humanoide a qual acreditava-se ser o meio de transporte de Vishnu (deus responsável pela manutenção do universo) na mitologia Hindu. A lenda diz que para saciar a sede da deusa Kali (uma das deusas mais respeitadas do hinduísmo), Vishnu enviou esta Garuda para ela, que ao beber o sangue da ave se acalmou.

Logo, para marcar este festival hoje, algumas pessoas em Kerala vestem-se como Garudas com penteados e figurinos elaborados, cantam e dançam. A performance continua durante toda a noite, até que essas pessoas se penduram em ganchos afiados que perfuram várias partes de seus corpos. As Garudas ensanguentadas são então levadas pelos arredores da cidade em uma procissão para buscar as bênçãos da deusa. No entanto, em alguns lugares hoje os ganchos não são ligados à carne, mas a um pano amarrado em torno da cintura.

2. Puli Kali (Kerala)

Neste festival milhares de tigres vêm à vida, dançando e pulando nas ruas, mas apenas através de pessoas que assumem tais papéis. Assemelhar-se com um tigre é um processo longo em que a parte superior do corpo dos homens é meticulosamente coberta por camadas de tinta. O nome do festival se traduz em “Brincadeira do Tigre”: com outros homens vestidos como caçadores, os tigres parecem brincar de “esconde-esconde”, tentando evitar serem pegos. Esta tradição faz parte do festival de Onam, que marca a época da colheita. A prática remonta a um par de centenas de anos, quando um rei local introduziu esta arte popular, que acabou por sofrer modificações com o passar do tempo.

3. Lath Mar Holi (Barsana)

O festival Holi acontece na Índia durante as celebrações do início da primavera, sendo um dos maiores festivais do Norte da Índia. A Primavera é recebida com música, cores e muita alegria, como forma de simbolizar a vitória do Bem (Primavera) contra o Mal (Inverno). Durante a celebração, os participantes pintam-se e lançam pós coloridos ao ar, chamados Gulal. Desta forma, por apenas um dia, as diferenças de casta, classe social, origem e até religião dissipam-se entre as cores e a celebração. Neste dia, as pessoas atiram tintas das mais diversas cores umas às outras, com muita bebida, comida e música.

Segundo a lenda, o Senhor Krishna (suprema representação de Deus, a fonte de tudo) visitou Barsana (cidade localizada ao norte da Índia) e divertidamente lançou cor no rosto de sua amada Radha, famoso por afeiçoar-se a pregar peças. Isto simplesmente levou às celebrações atuais de Holi.

4. Karni Mata (Rajastão)

Karni Mata é um templo, também conhecido como o Templo dos Ratos, com aproximadamente 600 anos de existência. É o lar de cerca de 20.000 ratos que circulam livremente pelo ambiente. Karni Mata era uma mulher a qual acreditava-se ser uma das muitas encarnações da deusa Durga. De acordo com uma versão, quando o filho de um contador de histórias morreu, ela pediu que o deus da morte (Yama) o trouxesse de volta. Quando este recurso foi recusado, ela mesma reencarnou o menino (e todos os outros contadores de histórias) como ratos para viverem no templo e a servir para sempre.

Os ratos sagrados são conhecidos por Kabas, faz parte do ritual oferecer leite e comida a eles. Além disso, acredita-se que bênçãos extras são conferidas às pessoas que virem os prestigiados ratos brancos (albinos), que fazem aparições de tempos em tempos.

5. Theyyam (Kerala)

“Theyyam” é um termo hindi geral para denominar qualquer ser imortal ou mitológico, e refere-se a uma festividade (e aos próprios dançarinos) em que verifica-se as mais variadas vertentes da dança, conhecidas genericamente por “Danças dos Deuses”. Um culto com origem há vários milhares de anos, permeado por tradição, rituais e costumes. Para os participantes, as performances não são simplesmente em homenagem aos deuses, mas uma maneira destes e outras figuras míticas se manifestarem através de possessão, resultando na busca do público pela concessão da bênção das ditas divindades. Uma característica marcante desta celebração constitui-se pelas maquiagens bem elaboradas e pesados cocares usados pelos que performam.



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