Há 26 anos a rede Globo apresentava a “Globeleza”, a musa do Carnaval que samba completamente nua em rede nacional. Representada sempre por negras de corpos esculturais, a cada ano esta personagem foi dividindo opiniões e se tornando mais controverso. O motivo da polêmica não poderia ser outro: até quando o corpo da mulher – sobretudo a mulher negra – seria objetificado e ‘comercializado’ como se fosse um dos atrativos da festa?
Neste domingo (8) a emissora apresentou a vinheta do Carnaval 2017 e surpreendeu os telespectadores ao trazer a Globeleza usando diferentes roupas e ainda acompanhada de outros dançarinos. No lugar da pintura corporal que sempre foi utilizada, Érika Moura – Globeleza desde 2015 – apareceu vestindo roupas típicas que representam a festa em diferentes regiões do país como maracatu, axé, frevo e bumba-meu-boi.
Outra novidade é que Erika não apenas sambou, mas também dançou cada uma das danças que remetiam à suas vestimentas.
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