Infarto durante a relação sexual é raro, mas pode acontecer

A situação é mais comum em homens do que em mulheres

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Você provavelmente já ouviu falar de alguém que teve um infarto durante o sexo, certo? No entanto, apesar de o caso ser comum em melodramas, na vida real a situação é bem rara. De acordo com um estudo apenas 0,7% dos casos de parada cardíaca súbita acontece devido a uma relação sexual.

A parada cardíaca súbita acontece quando o coração para de bombear sangue para o resto do corpo, o que pode ser fatal. “Nos Estados Unidos, em média, apenas 10% ou menos dos pacientes sobrevivem à uma parada cardíaca”, disse à CNN Sumeet Chugh, professor de medicina do Cedars-Sinai Heart Institute, em Los Angeles. Para que o problema esteja diretamente associado à relação sexual, ele precisa acontecer durante ou até uma hora após o sexo.

O estudo

No estudo, os pesquisadores analisaram registros médicos de 4.557 pessoas que morreram de parada cardíaca súbita em Portland, no Estado de Oregon, nos Estados Unidos, entre 2002 e 2015. Os resultados mostraram que apenas 34 (0,7%) dos casos examinados ocorreram devido a relações sexuais.

Apesar da baixíssima ocorrência, a situação é mais comum em homens do que em mulheres. Dos 34 infartos desencadeados por relações sexuais, 32 ocorreram em pessoas do sexo masculino. Isso significa que entre todos os homens que sofreram parada cardíaca, 1% teve o sexo como gatilho, enquanto entre as mulheres essa associação foi identificada em apenas 0,1% dos casos. A maioria dos pacientes afetados tinha histórico de doença cardiovascular.

Primeiros socorros

Apesar de os acidentes terem sido testemunhado pelos parceiros, apenas um terço dos pacientes recebeu a ressuscitação cardiopulmonar, sequência de manobras que devem ser feitas em situações de emergência para garantir a oxigenação do sangue. “Se esse evento devastador ocorrer, o parceiro não deve hesitar em realizar os primeiros socorros, pois isso pode aumentar as chances de sobrevivência”, disse Chugh.

Para os pesquisadores, a principal mensagem do estudo é que, apesar de baixo, o risco de uma parada cardíaca súbita acontecer durante ou após o sexo é real. Quem tem um companheiro com problemas cardíacos deve saber realizar a ressuscitação pulmonar.

Cirurgia cardíaca e sexo

De acordo com a Fundação Inglesa do Coração, depois de uma cirurgia ou evento cardíaco o paciente deve esperar de quatro a seis semanas para voltar às práticas sexuais.



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