Bruna Linzmeyer diz estar sempre disponível para fazer as cenas de nudez em “Gabriela”

“Não é nada tranquilo, porque não estou me colocando numa zona de conforto“, disse.

Bruna Linzmeyer. | O Dia
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Ao gravar as cenas mais apimentadas de ?Gabriela?, Bruna Linzmeyer deixou a vergonha de lado. Aos 19 anos, a intérprete da dançarina e prostituta Anabela provoca sempre uma avalanche de comentários de marmanjos nas redes sociais quando aparece nua na novela das 23h. Apesar de não ter problemas com a nudez, ela confessa que é complicado tirar a roupa na frente de tanta gente no estúdio, como foi a sequência do strip-tease na boate Bataclan, onde havia dezenas de atores e figurantes.

?Não é nada tranquilo, porque não estou me colocando numa zona de conforto. Mas não me sentiria bem se deixasse de fazer um trabalho com cenas de nudez sendo a personagem uma prostituta que precisa disso para sobreviver. Seria muita vaidade da minha parte não fazer?, admite a atriz, que se sentiu mais protegida nas cenas de sexo com Mateus Solano, que vive o Mundinho Falcão: ?Na cena com Mateus, tiveram muito cuidado comigo. No Bataclan, tem 200 pessoas. Não é fácil. Mas nunca travei. Sempre fui muito disponível para todas as cenas?.

Dona de grandes olhos azuis e lábios carnudos, a atriz recebeu vários elogios depois de mostrar suas curvas na novela. Seu nome foi parar entre os assuntos mais comentados do Twitter. ?Temos que aprender a lidar com a beleza. Ela é bem-vinda de todas as formas. Fico feliz que as pessoas tenham achado o meu corpo bonito ou gostado do meu trabalho. Mas eu me preocupo com outras coisas também?, diz.

Posar nua ainda não está nos planos de Bruna, embora outras duas atrizes da mesma novela, Leona Cavalli e Nathália Rodrigues, que vivem as prostitutas Zarolha e Natascha, já tenham feito ensaios para a ?Playboy?. A intérprete de Anabela garante que não foi procurada pela revista masculina nem aceitaria proposta para fotografar como veio ao mundo. ?A maioria das mulheres que posam nuas é por dinheiro. Não aceitaria por dinheiro nem pelo momento que vivo na minha carreira. Tenho outras prioridades?, explica ela, que aprecia mais os ensaios feitos nos anos 80. ?Hoje é diferente. Não tenho nada contra, é um trabalho, porque não se faz isso por amor. Acho maravilhoso que as pessoas possam comprar suas casas?, resume.

A sedução é uma faceta da personagem que Bruna já havia mostrado na minissérie ?Afinal, o Que Querem as Mulheres??, que marcou sua estreia na TV, em 2010. ?Eu também sou sedutora e potencializo isso para a Anabela. Ela tem ainda um lado misterioso, cheia de olhares. É muito controlada, econômica nos gestos, calcula cada passo?, comenta ela, que não teve dificuldade nas sequências de dança. ?Fiz aulas de balé quando criança. Para a novela, trabalhei com a coreógrafa Regina Miranda, que faz todos as coreografias?.

Na trama, Anabela é cúmplice dos golpes do marido, o mágico de araque Príncipe Sandra (Emílio Orciollo Netto). ?Eles são parceiros, como Bonnie e Clyde. Se for preciso, matam?, define. Mas a atriz não julga nem critica o fato de sua personagem se prostituir com o incentivo do marido. ?Sou sensível a esse problema da prostituição. Não tenho nada contra quem se prostitui, porque tem gente que é forçada a isso para sobreviver, para comer, para se vestir?, pondera ela. ?Jamais teria um relacionamento assim porque sou honesta, não daria golpes?, garante Bruna, acrescentando que também não teria um casamento aberto: ?Tenho um relacionamento hoje que é de muito amor e cumplicidade. Não me imagino com outra pessoa?.

Namorada do ator e diretor Michel Melamed, 36, ela diz que formam ?uma parceria ideal?. Os dois se conheceram há dois anos durante as gravações da minissérie. ?Admiro muito o trabalho do Michel. Se não fosse namorada dele, ia querer trabalhar com ele. O fato de termos amor aumenta a cumplicidade no trabalho, expande o meu campo de criação. Temos projetos e desejos para fazer juntos?, derrama-se. Mas confessa que os dois, que estão em cartaz com a peça ?Adeus à Carne? em São Paulo, nem sempre concordam em tudo. ?A gente discorda também, mas essa tensão cria um terceiro caminho. Para trabalhar junto, tem que existir um respeito muito grande, uma seriedade, ter cuidado com o outro. Somos criativos juntos, damos muito certo!?, vibra.



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