Campanha apela a modelos de lingerie para fazer russos votarem

O voto não é obrigatório no país europeu

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A guerra para fazer os eleitores votarem na Rússia está levando seguidores do presidente Vladimir Putin a adotar uma estratégia inusitada e ousada para garantir mais um mandato ao líder do maior país do mundo, que terá eleição presidencial no próximo mês. O voto não é obrigatório.

Os partidários de Putin estão usando peças publicitárias na web em que aparecem modelos de lingerie pedindo a participação no pleito, principalmente dos eleitores mais jovens, de acordo com reportagem da revista "Maxim", que disse ter recebido dinheiro para divulgar as imagens.

A ideia é fazer com que pelo menos 50% dos eleitores compareçam às seções, a fim de legitimar a vitória de Putin, dada como certa. O governo teme que o baixo comparecimento do eleitorado deixe Putin bastante pressionado.

As mensagens no material pró-Putin são bem claras: "Bem-vindo ao mundo dos adultos", "É meio assustador no começo, mas depois você vai querer de novo", "Tudo o que acontece numa seção eleitoral fica na seção eleitoral".

De acordo com a direção da revista, a campanha foi paga por um cliente que representa um grupo de apoiadores do presidente.

No vale-tudo da campanha eleitoral, foi divulgado na semana passada um vídeo nas mídias sociais da Rússia afirmando que, no caso de derrota de Putin, famílias russas teriam que abrigar gays que não encontrassem um parceiro.

Outros vídeos com a missão de aterrorizar afirmam que, sem Putin no poder, negros poderão se alistar no Exército russo, e que mulheres podem deixar de fazer sexo se os seus maridos não votarem.



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