Ator Eduardo Moscovis aparece pelado em novo filme

Amor? é uma mistura de documentário e ficção, em que os atores narram, à sua maneira, depoimentos reais.

Eduardo Moscovis. | Divulgação
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Antes da primeira exibição pública de Amor?, seu novo filme, que trata de relacionamentos violentos, em mais uma sessão da mostra competitiva do 43º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o diretor João Jardim deixou claro que, ao contrário dos personagens do longa, seu casamento anda muito bem: "Como o filme se chama Amor?, quero dedicá-lo a Carla (Camurati), minha parceira, que sempre me incentivou", declarou o cineasta.

Única produção da mostra competitiva repleta de rostos conhecidos da TV, como Julia Lemmertz, Lilia Cabral e Eduardo Moscovis, Amor? é uma mistura de documentário e ficção, em que os atores narram, à sua maneira, depoimentos reais de pessoas que tiveram namoros e casamentos marcados por agressões.

Para manter o anonimato dos personagens, o diretor apenas gravou as conversas e entregou a transcrição para o elenco. "A proposta é que as pessoas contassem de forma íntima e sincera histórias que relatassem a violência física, moral ou emocional. Além disso, os outros envolvidos poderiam não concordar", explica o cineasta, codiretor de Lixo Extraordinário, documentário que concorre a uma vaga no Oscar.

Cada ator escolheu um método diferente para interpretar os textos. Fabíula Nascimento, que divide o depoimento de uma lésbica com a atriz Sílvia Lourenço, decidiu contar a história para um amigo como se fosse um caso verdadeiro de uma conhecida dos dois. Já Lília Cabral afirma que o mais difícil foi encontrar o tom da personagem, que achava certo apanhar do marido: "Tinha que falar sem emoção. Uma coisa é emoção quando se está interpretando, outra é quando se está contando. Foi um trabalho do cão".

Entre os depoimentos, os atores aparecem em cenas da intimidade, como Eduardo Moscovis, nu, no banho. Em outra sequência, Fabíula troca carícias com Sílvia, em planos fechados. A atriz conta que encarou tudo sem problemas. "A Sílvia é linda, foi tranquilo. Tenho que estar disponível para as coisas, minha função é essa. Senão, eu seria bancária, recebendo conta", diverte-se.

Dira Paes em dia de caloura no cinema

Com nada menos do que 30 longas no currículo, a atriz Dira Paes roubou a cena no festival com sua estreia nos curtas. Em Matinta, de Fernando Segtowick, sobre a lenda amazônica da matinta pereira, ela vive uma mulher envolvida num triângulo amoroso que lança uma magia sobre a rival. Na pele da feiticeira, Dira aparece numa cena em que salta de uma árvore a 2,5 metros de altura.

"Pulei sem colchão embaixo. Praticamente, uma Daiane dos Santos. Quero fazer O Tigre e o Dragão 2. Imagina isso na Amazônia", brincou.



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