Book rosa existe e cachê atinge até R$ 160 mil, dizem famosas

Cachês que variam de R$ 5.000 a R$ 160 mil

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O modelo e empresário da Mega Brasil, Marcus Panthera, afirma que "Verdades Secretas" é uma ofensa ao mundo da moda por conta da polêmica do "book rosa". Já o autor da trama global, Walcyr Carrasco, garantiu que a prostituição de luxo, enredo da novela, existe e faz parte do submundo das modelos.

As ex-BBBs Fani Pacheco e Kamilla Salgado revelaram que, assim como na trama, viagens para o exterior e cachês que variam de R$ 5.000 a R$ 160 mil são alguns dos atrativos usados pelos agenciadores que buscam mulheres bonitas para programas. O assédio acontece principalmente por e-mails e chegam como "jobs".

Há 16 anos assessorando personalidades como Andressa Urach, Joana Machado e Sabrina Boing Boing, o empresário Cacau Oliver conta que também faz parte do seu cotidiano receber propostas de programas para suas clientes.

"Quem trabalha com mulheres está acostumado a ouvir esse tipo de proposta, e é mentira quem trabalha em agências e diz que não recebe. O fato de você vender uma imagem sensual, seja na passarela, na capa de uma revista ou no Carnaval, confunde a cabeça dos homens. A partir do momento que você vende uma imagem de mulher objeto é como se você tivesse um preço. Existe sim o 'book rosa' e existe menina que se prostitui, independentemente de ser modelo ou não", disse Cacau, criador do concurso Miss Bumbum.

Maior caso de sucesso de Oliver, Andressa Urach estampou por duas vezes capas de revistas masculinas, participou do reality show "A Fazenda", disse ter vivido um romance com o jogador de futebol Cristiano Ronaldo e nunca hesitou em tirar a roupa em público. Agora evangélica e membro da igreja Universal do Reino de Deus, a modelo confirmou a existência do "trabalho extra", mas afirmou que nunca participou. "Fui coordenadora de RH, selecionava meninas para eventos e sempre ouvia falar desse 'book rosa'. Mesmo depois, como modelo, também era comum esse tipo de assunto. Conheço muitas [famosas] que já fizeram", contou ela, que recentemente passou por 14 cirurgias para retirar o hidrogel de uma das suas pernas.

A ex-BBB Fani Pacheco, que participou de duas edições do "Big Brother Brasil", contou que é assediada diariamente, principalmente por e-mail. "Os agenciadores me ligam, me convidam e dizem que existem homens que me pagariam o que eu quisesse. Olha, faço tudo, festa infantil, desfile, presença vip, até dançar em um prostíbulo, mas sair com alguém por dinheiro, prostituição, não. Não consigo, não é a minha", disse.

Ex-sister ainda criticou a hipocrisia no meio do show business, que finge não conhecer a prática, que envolve principalmente mulheres bonitas e homens com dinheiro. "Tem dançarinas, ex-participantes de realities, atrizes e assistentes de palco que fazem, e aí dizem que nunca ouviram falar de 'book rosa', que nunca receberam propostas. Mentira! Todo mundo recebe e em todos os lugares. Na maioria das agências existe a ficha rosa, e o 'book azul".



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