Dr. Rey lembra que matou um homem na faculdade

“Ainda vejo o rosto dele”, disse

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Robert Rey, o Dr. Rey, lembrou o início da carreira e momentos dramáticos de sua infância em conversa com Daniela Albuquerque. A apresentadora gravou a entrevista para o programa "Sensacional" na casa do cirurgião plástico, nos Estados Unidos.

Ele estava faculdade quando, por um descuido, aconteceu uma fatalidade. "Infelizmente, eu matei um homem. (...) Estava no primeiro ano de medicina e o meu professor me pediu para tirar sangue de um velhinho. Disse que não ia adiantar nada realizar um tratamento naquele homem, que devia ter 80 ou 90 anos de idade, mas ele insistiu. Disse que não era pra eu discutir e ir até lá tirar o sangue dele", conta.

"Depois de muito tentar, decidi colocar a seringa na artéria femoral dele, que com certeza sairia sangue. Ele não aguentou a dor de ser picado nesse local e morreu. Então eu entendo o que significa tirar a vida de alguém. Vejo o rostinho dele até hoje", se recorda.

O Dr. Rey diz que teve uma infância difícil em São Paulo, cidade onde nasceu. A relação com o pai era tão complicada que certa vez o cirurgiou cogitou matá-lo.

"Ele viveu durante a Guerra Mundial e isso afetou ele, deixou ele psicótico. Na nossa casa no Brasil, ele tinha um armário cheio de metralhadoras. Uma vez roubei uma pistola dele, escondi embaixo da minha blusa e pensei em atirar nele. Ele era muito violento, me batia muito", revela.

Ele diz que, apesar do que viveu ao lado do pai, conseguiu perdoá-lo: "Hoje consigo entendê-lo".

O cirurgião, que voltará a apresentar o "Dr. Hollywood" pela RedeTV!, acreditava que seria feliz caso se tornasse rico. "Foi um choque porque pensei que encontraria felicidade na riqueza, mas descobri que não", explica

Rey, que atribui tudo o que tem hoje a Deus, chegou a pensar em tirar a própria vida: "Uma vez acordei tão deprimido que acabei indo até uma loja de esportes para comprar cordas. Entrei com meu jaleco, peguei uma pilha de cordas e a moça do caixa me questionou se eu era alpinista. E eu era apenas um cirurgião triste comprando cordas. Hoje vejo que a Bíblia estava certa, só há alegria em Deus, ajudando o próximo".



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