“Eu sempre gostei de menina”, revela ex-BBB Hana Khalil

A jovem de 22 anos agora é acompanhada de perto pelos avocadinhos, apelido carinhoso dado pelos internautas

| Leonardo Lemos
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Terceira eliminada do Big Brother Brasil 19, Hana Khalil não imaginava que havia conquistado uma legião de fãs ao participar do reality da TV Globo. A jovem de 22 anos agora é acompanhada de perto pelos avocadinhos, apelido carinhoso dado pelos internautas por causa do veganismo da ex-sister.

"O Big Brother é o jogo da vida, das emoções. Pode te fazer oscilar entre o sentimento mais repulsivo até o mais brilhante, do cruel ao extraordinário. Você nunca está preparado. É um jogo de surpresas. Quando você acha que sabe alguma coisa, algum pressentimento, eles te surpreendem de um jeito que você não vai esquecer nunca mais", conta.

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Com mais de 600 mil seguidores no Instagram, a jovem se vê agora com uma responsabilidade ainda maior ao falar sobre suas causas. "O meu entretenimento e a minha militância caminham juntos. Tenho que me reciclar sempre, perceber meus atos e ver o que eu estou fazendo de errado para a minha relação com o mundo não ser boa. Eu sou apenas cotoquinho, mas se eu estou fazendo algo útil para a sociedade, isso pode se tornar algo muito grande", diz.

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Durante o período de confinamento, Hana se envolveu com Alan e formou um dos primeiros casais da edição. "Tudo aconteceu naturalmente. A gente tinha a mesma frequência, a mesma energia. Ele é completamente diferente de mim, ele é quieto, tranquilo, não fala muito. Ele pensa muito antes de falar. E eu sou um furacão, que fala alto. Mas na casa foi uma conexão muito intensa que tivemos’’.

Além de falar sobre veganismo, Hana também fala sobre questões de gênero e feminismo. "Eu sempre gostei de menina, desde criança eu sentia atração. Eu sempre vivi em ciclos sociais muito tóxicos de heteronormatividade e me sentia muito insegura para falar sobre bissexualidade e até sentir isso. Achava que era coisa da minha cabeça. Fiquei com meninas com 14, 15 anos, e viam como uma brincadeira, mas no meu caso não era. Eu comecei a entender depois de um tempo. Eu gosto de gente. Fui me permitindo, fazendo as coisas. Minha família nunca se adaptou a isso, mas hoje em dia está tranquilo. Embora minha mãe ache sempre que é só uma fase. Eu estou disposta a conhecer pessoas, eu gosto de gente. A gente não se apaixona por aparelho reprodutivo."

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