Flávia e Otaviano Costa se conheceram comprometidos

“A Flávia é exatamente tudo o que eu sempre desejei de uma mulher. Linda, gostosa, exuberante, iluminada.”

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Sungão, maiô cavado, salto 15, e deita, rola, cai na piscina, senta, entra, põe a canga, tira o top: “Olha essa mão no meu peito!”, alerta Flávia Alessandra, dando um tapinha no braço do figurinista. Convidados a posar tipo à vontade para a tórrida edição de novembro, Flávia e o marido, Otaviano Costa, fazem o ensaio pegar fogo logo na primeira meia hora. À medida que os dois se entregam, digamos, à proposta, e criam personagens estilo “a tolinha e o gostosão”, o povo em volta fica sem saber se ri ou se aproveita a generosa paisagem. Otaviano tem 1,90 metro de corpão em dia; Flávia mede….? “Um e sessenta e sete, bem esticadinha”, responde, fazendo beicinho. Alguém sugere que ela, então, ponha um saltão. Flávia diz que prefere que o marido fique de joelhos.



Nestas fotos para J.P, a atriz se desincumbe com extraordinário bom humor da tarefa de interpretar o mulherão que, sorrindo, distraidamente, enlouquece qualquer homem (em especial o próprio Otaviano). Aos 40 anos, 25 de carreira, Flávia deu incontáveis mostras de talento. Ultimamente, ininterruptas: depois de emendar, desde 2009, um trabalho no outro na TV, ela agora se dedica ao cinema. Está no elenco de Doidas e Santas, do diretor Paulo Thiago, baseado no romance homônimo de Martha Medeiros.

Otaviano, por seu turno, encarnou o homem objeto com admirável desapego. Totalmente entregue ao momento, ele bafejou segredinhos na orelha de Flávia, abarcou-a com seus brações na piscina e aplicou beijos em vários meridianos da mulher. Nos intervalos para troca dos trajes sumários, o ator brincava de fugir dela, fazendo vozinha de gay assustado.

Se não fosse tão debochado, ele correria o risco de se tornar um símbolo sexual de verdade. Na TV, é o participante mais animado da bancada de Amor e Sexo, que Fernanda Lima apresenta nas noites de quinta-feira, na Globo. Já fez até striptease. “Muita gente acha que eu sou daquele jeito, mas não! Ali é o momento da explosão 220 volts do artista. O programa deflagrou a criação de um personagem que é, na verdade, puro show”, garante. Embora esteja apresentador, ele faz questão de lembrar que é ator de formação. Aos 41 anos, desde os 16 trabalhando também como locutor e cantor, Otaviano teve agora o que considera “duas oportunidades gigantes como comunicador”. Além da bancada de Amor e Sexo, apresenta todos os dias à tarde o Video Show.

Mrs. and Mr. Costa

Flávia e Otaviano se conheceram em 2006, quando os convidaram para se apresentar em um cruzeiro corporativo pela Itália. O “show surpresa” foi marcado para o último dia e, por isso, os passageiros não podiam saber que a dupla estava a bordo. Assim, eles passavam a maior parte do tempo “isolados” – o que os aproximou ainda mais. Na hora do check-in nos hotéis, descobriram uma coincidência que só fez confirmar o apelo do cupido: “O último sobrenome da Flávia também é Costa. Então, a gente sempre tinha de explicar que não éramos Mrs. and Mr. Costa…”.

Os dois estavam comprometidos com outras pessoas, mas, convenhamos, ficou difícil escapar da pesada conspiração do destino. “Na volta, depois daquele convívio diário com ele, deu um buraco, eu pensei: ‘Meu Deus, o que eu tô fazendo da minha vida!? Para tudo!’”, lembra ela. Otaviano, que morava em São Paulo, inventou uma reunião de trabalho no Rio só para encontrá-la. Hoje, passados quase dez anos, parece óbvio que eles nasceram mesmo um para o outro. “A Flávia é exatamente tudo o que eu sempre desejei de uma mulher. Linda, gostosa, exuberante, iluminada.”

O casal cria duas filhas: Giulia, 14 anos, que Flávia teve com o diretor Marcos Paulo, e Olívia, 4, com Otaviano. A julgar pela definição dele, Olívia puxou o pai: “Ela tem uma personalidade forte, já acorda gritando. No dia do aniversário, pegou o microfone e fez um show. A gente aqui não inibe essas microexplosões (leia-se ‘bola na parede, pulo no sofá’)”. Com Giulia, que já é atriz, Otaviano mantém um relacionamento de pai. “A Flávia perguntou quem a Giulia queria ter como padrinhos, ela escolheu a tia Keila e eu”, diz, muito orgulhoso.

“O que ele está dizendo aí, gente? Não acredita, não, é tudo mentira!”, avisa Flávia, enquanto abre uma porta de correr com o bumbum poderoso. “Cala a boca!”, responde ele. “Formamos um casal nada contido”, informa Flávia, depois que a reportagem comenta a desenvoltura verbal de ambos. Logo em seguida, faz “cavalinho” só de maiô no abdome do marido, que veste apenas um sungão. Será que os dois são ciumentos? “Sim!”, respondem ao mesmo tempo. E como administrar o assédio alheio? “Na porrada!”, responde ela, com uma gargalhada contagiante. De acordo com Flávia, as mulheres se aproximam dos homens mais escancaradamente. Ela dá um grito histérico e puxa os próprios cabelos para imitar a “abordagem”.

Tagarelas, divertidos e sexy, os dois compartilham da mesma opinião a respeito de temas tão variados quanto arquitetura moderna e filmes de guerra. “É impressionante a precisão na semelhança dos perfis”, surpreende-se o ator. Tudo parece muito saudavelmente agitado entre os dois, embora Otaviano afirme, sem parar de falar um minuto, que é “muito quieto”. Quê?!

Apocalipse Now

Nenhum dos dois usa (mais) aliança. Eles explicam que, depois de perder “umas três”, desistiram. Em compensação, o novo repertório de tatuagens deles inclui duas coroas pequenas, uma na mão de cada um, representando o compromisso do rei com a rainha. Apesar desses simbolismos, e dos oito anos de relacionamento intenso, Flávia garante que eles são “a desconstrução do casal margarina”.

Nada é calculado, e a cena seguinte comprova. Os dois se sentam no chão para almoçar e, como duas crianças absortas, falam, falam, falam… de Breaking Bad, de Apocalypse Now, de Bob Wilson, de como foi incrível o show de Baryshnikov e Willem Dafoe no Rio. A empolgação nível ginseng coreano na veia prossegue depois do almoço, acompanha os dois até o jardim da casa e, mesmo quando a produção reinicia a sessão de fotos já encerrada, para fazer uma última imagem, eles permanecem hiperativos. Ao final, Otaviano arremata, sem perder o timing do “besteirol”: “Eu queria agora ler um poema para agradecer a oportunidade de estar com vocês neste momento…”.

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