Mãe de agressor de Ana Hickmann diz: 'Era o melhor filho do mundo'

“Foi uma fatalidade que aconteceu”, afirmou a mãe, bastante abalada

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Wanda Simões de Pádua, mãe de Rodrigo Augusto de Pádua, que foi morto após tentar matar a apresentadora Ana Hickmann  em um hotel em Belo Horizonte (MG), na tarde de sábado (21), falou com a imprensa na manhã desta segunda-feira, 23, durante o enterro do filho: "Era o melhor filho do mundo. Só eu conhecia meu filho. Não era ele quem fez isso. Era outra pessoa, entendeu? Porque o inimigo é terrível, ele ataca mesmo as pessoas 24 horas por dia".

Wanda garante que matinha um bom relacionamento com o filho. "Ele nunca fez nada com intenção de nada. Nunca mexeu com drogas, não bebia, não fumava, ficava mais em casa. Era um filho sereno, um menino muito educado. Pode perguntar aos vizinhos lá. Era de casa para a academia, da academia para casa. Ele só saia comigo. E dizia 'Mãe, a senhora é a coisa mais importante deste mundo para mim, se a senhora morrer eu vou junto'. Não tinha vício de nada, era muito carinhoso comigo, com os irmãos", conta.

Ainda bastante abalada, falou sobre a ida de Rodrigo para BH. "Ele foi para Belo Horizonte para conhecer a cidade, porque meu outro filho mora lá. Ele ia para outro lugar. Foi uma fatalidade que aconteceu. Tenho certeza de ele não foi lá para fazer mal para ninguém. Ele só queria conversar. Mas como o destino foi cruel, tirou o meu filho de mim. Meu caçula, que eu amava tanto. Agora vai ficar no só meu coração", afirmou.

Ana Hickmann concede sua primeira entrevista na televisão após sofrer atentado

Muito abalada, a apresentadora relembrou os momentos de terror no qual viveu. "É difícil de acreditar que aquilo tudo aconteceu, parecia cena de filme de terror. Na hora em que ele entrou, a primeira coisa que passou na minha cabeça foi, 'é um assalto, um arrastão'. Já estava até esperando mais pessoas entrarem que eu ia entregar tudo. Só que ele veio para cima de mim, apontou a arma para minha cabeça e começou a me ofender e a me humilhar. Por uma graça de Deus, meu marido e meu filho não estavam presentes", disse ela.

"Ele ficou o tempo todo com a arma apontada para mim. O tempo todo falando que eu não prestava, que era uma mentirosa. Já passei por outras situações complicadas antes, tentativa de assalto, mas dessa vez, pela primeira vez na vida, eu tive medo e tinha a certeza de que ia morrer", desabafou ela.

Durante a entrevista, Ana contou que o cunhado, Gustavo Corrêa, é o responsável por ainda estar viva. "Se não fosse por ele, meu marido não teria ido me buscar no aeroporto, ele teria ido ao IML (Instituto Médico Legal). A primeira coisa que eu quero é a minha família aqui de volta, na minha casa, com a minha cunhada bem. A única coisa que eu peço e rezo agora para Deus é que todo mundo volte para casa bem", disse.

O atentado

Ana Hickmann sofreu uma tentativa de homicídio na tarde do último sábado (21), em um hotel em Belo Horizonte (MG). Um homem chamado Rodrigo Augusto de Pádua, de 30 anos, invadiu o quarto onde ela estava hospedada e tinha intenção de atirar na apresentadora. 

Ana estava em em seu quarto, localizado no nono andar, por volta de 14h quando seu sócio e cunhado, Gustavo Correa, foi abordado por Rodrigo Augusto de Pádua, fã da apresentadora, que estava armado o obrigou a levá-lo até o quarto de Ana.

A apresentadora foi ofendida e ameaçada pelo infrator no quarto do hotel, e juntamente com seu sócio Gustavo Correa, sua esposa e também secretária de Ana, Giovana Oliveira, foram obrigados a ficar de costas.

Quando Gustavo reagiu e entrou em luta corporal com  Rodrigo, ele fez dois disparos que atingiram Giovana. Na briga, Gustavo conseguiu desarmá-lo e disparar três tiros contra ele, que morreu no mesmo momento.



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