Paula Fernandes fala de show com Bocceli e diz ter sido massacrada

Ela alegou que há uma perseguição contra ela e que foi massacrada

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Paula Fernandes se pronuncia pela primeira vez após a polêmica onde ela teria abandonado o dueto com Andrea Bocceli, em São Paulo, no meio da apresentação. Ela foi acusada de esquecer a letra da música "Vivo por ella".

Em entrevista com o colunista Bruno Astuto, a cantora se defendeu. "Vou ser bem honesta com você. Rola uma perseguição pesada comigo. Eu sou daquelas que tropeçam na rua e falam que eu pulei. Fiquei muito chateada, porque eu sou muito profissional, dou sempre o meu melhor. E, desta vez, pegaram muito pesado. Foi uma bomba atômica. Me sinto injustiçada", revela.

Paula assumiu que havia notado que algo estava errado no Palco. 

"Naquela tarde, eu havia ensaiado com o maestro três canções, uma minha, uma com ele, "Canção da terra", e, na hora do "Vivo por ella", era impossível eu fazer a parte aguda, porque sou contralto. Então o produtor do espetáculo separou os dois primeiros versos para eu cantar, e me disse que a soprano faria a parte mais aguda.

Na hora em que eu estava na coxia, praticamente entrando no palco, alguém me disse que a soprano estava com dor de garganta e não poderia cantar. Eu perguntei: 'O Andrea está sabendo?'. Disseram que sim, mas ele não sabia. Na hora H, eu cantei os dois versos, ele não sabia, e ficou aquele silêncio. Ou seja, o que aconteceu foi uma desorganização da produção. Nem sei se ela estava doente, estou relatando o que me foi passado. O que eu vi é que ela pronta, arrumada, foi lá para trabalhar. Mas não subiu ao palco", explicou.

A soprano Maria Aleida usou sua conta no instagram para desmentir Paula. A soprano publicou um texto em que mostrava o roteiro do show e que a música seria cantada apenas pelo cantor italiano e Paula.

Durante a entrevista, a cantora sertaneja ainda reclamou que houve um aumento do problema que houve no show. "Algumas pessoas super dimensionam ou distorcem o que eu faço; o que eu não faço, inventam. Já não é de hoje. Aquele foi um acontecimento isolado, eu fui crucificada como se tivesse dado um vexame. Num show, tudo pode acontecer. Nas duas primeiras músicas, tudo correu muito bem, mas disso ninguém fala, não é? É claro que eu estava emocionada, afinal estava cantando ao lado de um grande ídolo. Mas me preparei muito para aquele momento, estava muito feliz de estar naquele palco. Já fiz, graças a Deus, muitos duetos que me emocionaram, com pessoas maravilhosas, mas sou profissional. Acho injusto ter sido atacada dessa forma", assumiu.

Paula disse ter ficado muito chateada com as críticas recebidas. "Decidi falar sobre isso, porque é preciso dar um basta nessa cultura de crucificação. Volta e meia dizem que eu sou antipática, metida; o que eu sou é reservada, caseira, discreta e tímida. Não crio um personagem para o público, procuro levar minha carreira de uma forma profissional e honesta. Não sou vaselina, sou autêntica. Antigamente, isso era uma qualidade, mas, neste tempo de evasão de privacidade, discrição virou ofensa, é muito louca essa inversão de valores", finalizou.




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