Corinthians erra finalizações e empata sem gols com o Grêmio

A etapa final reservou aos torcedores 45 minutos emocionantes

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O Corinthians voltou ao seu estádio, palco das eliminações no Campeonato Paulista e na Copa Libertadores, e não conseguiu mudar o retrospecto recente dentro de casa. Diante de um bem posicionado Grêmio, o Alvinegro mostrou bastante vontade e pouca precisão, ficando no empate por 0 a 0 com os gaúchos na tarde deste domingo, em duelo válido pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro.

Com o ponto conquistado, os times ficam no meio da tabela, mantendo um equilíbrio registrado desde o ano passado. Mesmo campeão, o Timão não foi capaz de vencer os comandados de Roger Machado em Itaquera: empate por 1 a 1 naquela ocasião. Foi o terceiro jogo sem vitória do Corinthians de forma seguida, mas também o quarto sem perder.

Na próxima rodada, os comandados do técnico Tite encaram o Vitória, no domingo, às 16h (de Brasília), no estádio do Barradão. No mesmo horário, os gremistas fazem outro duelo de bastante tradição no país: contra o Flamengo, na sua arena.

O primeiro tempo do embate em Itaquera mostrou bastante intensidade, marcação e briga pela bola, além de diversas articulações em passes curtos. O problema, porém, foi quando a bola chegou nos pés de André, pelo lado do Alvinegro, e de Bobô, pelo do Tricolor. Ambos os centroavantes tiveram bastante dificuldade em vencer o duelo com os zagueiros e “mataram” a maioria das jogadas de ataque.

Apesar de dominar a posse de bola e ficar a maior parte do tempo no seu campo ofensivo, o Timão não conseguiu forçar Marcelo Grohe a realizar grandes defesas nos minutos iniciais. A primeira chance real, aliás, foi dos visitantes. Miller Bolaños, aos 11 minutos, recebeu bola pela direita em contra-ataque e cruzou na segunda trave. Giuliano apareceu nas costas de Fagner e bateu de primeira, mas mandou para fora.

Mesmo com certo espaço para trabalhar e tendo diversas oportunidades de furar o bloqueio defensivo adversário, O Corinthians esbarrou na falta de precisão também do meio-campo. Uendel, Romero e Rodriguinho puxaram contragolpes perigosos após roubadas de bola na intermediária defensiva, mas todos optaram por chutes de longe, sempre longe também do gol adversário.

Aos 20, Bobô recebeu bom passe de Giuliano, invadiu a área e bateu, mas Walter fechou bem o ângulo e fez a defesa. Dez minutos depois, Marquinhos Gabriel quase fez um gol de placa, limpando quatro adversário, mas chutou errado. A bola sairia pela linha de fundo, mas André conseguiu interceptar e teria boa condição de finalizar. O problema foi que, além de furar a finalização, o camisa 9 estava impedido.

Sempre atento à possibilidade marcar um gol nas escapadas de Bolaños, o Grêmio só não foi para o intervalo com a vantagem no placar porque, aos 40 minutos, o equatoriano entrou livre na área corintiana, dominou a bola e tinha condição de chutar. Fagner, no entanto, conseguiu se recuperar e, ajudado pela demora do rival, fez o corte para a linha de fundo.

A etapa final reservou aos torcedores outros 45 minutos de futebol intenso, muita briga pela bola, mas muitos erros de execução de ambos os lados. A diferença ficou por conta dos jogadores em campo. Insatisfeito com a péssima jornada de Rodriguinho e a timidez de Romero, aparentando não estar adaptado ao lado esquerdo do campo, o técnico Tite voltou a apostar em Giovanni Augusto e Guilherme como dupla de meias.

Pela primeira vez desde que chegou ao Corinthians, Giovanni foi colocado para atuar pelo lado esquerdo, mas não conseguiu repetir seu bom desempenho. Dessa forma, Tite resolveu invertê-lo de lado com Marquinhos Gabriel, melhor em campo pelo lado dos paulistas até aquele momento. Foi aí que os anfitriões conseguiram pressionar e sair em busca do gol, pressionando a todo momento.

Antes disso, os gremistas conseguiram sua última chance clara de gol com o ex-corintiano Bobô. Em lance trabalhado pelo meio da defesa, Bolaños descolou bom passe para o centroavante, que dominou em boas condições e chutou firme, mas mandou à esquerda do goleiro Walter.

Depois disso, os tricolores se contentaram com o empate. Fechando-se na defesa, o time de Roger Machado só levou sufoco nos minutos finais, quando Giovanni chamou para si a responsabilidade e fez boa dupla com Fagner. A todo momento, no entanto, os cruzamentos eram parados na primeira trave e se perdiam pela linha de fundo, impossibilitando o marcador de ser alterado, para decepção dos torcedores presentes em Itaquera.



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