Fifa nega ligação entre doenças cerebrais e prática de futebol

Entidade divulgou um estudo sobre o assunto

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Na busca para tentar afastar a publicidade negativa, a Fifa assegurou que não há prova conclusiva de que jogadores de futebol profissional estejam no grupo com risco elevado de desenvolver doenças cerebrais, contestando estudo divulgado recentemente.

"Não há qualquer evidência de que a prática do futebol possa causar danos cerebrais", afirmou a entidade máxima do futebol em comunicado."Os resultados dos estudos sobre a relação entre a prática do futebol de alto nível e lesões cerebrais são inconclusivos".

A Fifa ainda acrescentou que "felizmente o futebol não pertence ao grupo de esportes de alto risco no que diz respeito a lesões cerebrais". As declarações vieram após um estudo da revista Acta Neuropathologica ter mostrado que jogadores profissionais estão em uma classe de risco elevado de desenvolverem doenças cerebrais, entre elas a demência.

O estudo analisou 14 jogadores aposentados, que começaram a praticar o esporte quando criança, com sintomas de demência. Exames após a morte, realizados em seis jogadores, mostraram que quatro deles tinham sinais de encefalopatia traumática crônica, distúrbio cerebral que também vem sendo estudado em pugilistas e praticantes de futebol americano.

Helen Ling, diretora do estudo, afirmou que "há uma necessidade permanente de identificar o risco", acrescentando que "é necessário um estudo de grande escala com cooperação da Federação Inglesa de Futebol (FA) e da Fifa".

A encefalopatia traumática crônica, doença desenvolvida por pancadas repetitivas na cabeça que só pode ser diagnosticada após a morte, é um tema que vem chamando bastante a atenção no mundo do futebol americano e a doença foi muito tempo negada pela National Football League (principal liga do esporte nos Estados Unidos). Como decorrência da preocupação, diversos estudos vêm sendo realizados e mudanças nas regras estão sendo feitas para tentar evitar concussões.



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