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Palmeiras será o 1º time brasileiro a jogar na nova casa do Peñarol

Inaugurado em março de 2016, o estádio custou US$ 40 milhões

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O Palmeiras será o primeiro time brasileiro a jogar no novo estádio do Peñarol. Nesta quarta, às 21h45 (horário de Brasília), as equipes se enfrentam pela quarta rodada da fase de grupos da Libertadores. Em sua nova casa, o Carbonero tem bom aproveitamento e está invicto em confrontos internacionais.

Com capacidade para 40 mil lugares, o estádio Campeón del Siglo, ou "Campeão do Século", foi inaugurado em 28 de março de 2016, na vitória do Peñarol por 4 a 1 contra o River Plate. O nome do local é em homenagem ao título concecido em 2009 pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) ao clube uruguaio como o melhor time do século XX na América do Sul.

Até a noite da última segunda-feira, haviam sido vendidos aproximadamente 17 mil ingressos. A expectativa é de que o estádio não esteja lotado para o jogo desta quarta.

- É um estádio diferente no Uruguai, o mais moderno. A atmosfera é muito boa. A torcida não para de cantar, principalmente em jogo de Libertadores. É impressionante: eles dão o ritmo ao Peñarol dentro de campo. Transformam o estádio em um caldeirão. Os jogadores atuais ficaram apaixonados pelo estádio. Em questão de modernidade, não deixa a desejar a nenhuma arena do Brasil. O vestiário é moderno e o campo é muito bom - conta o zagueiro Bressan, hoje no Grêmio, que defendeu o clube uruguaio em 2016.

Contando a estreia, o Peñarol jogou no novo estádio em 18 oportunidades. Foram 11 vitórias, três empates e quatro derrotas - aproveitamento de 66%. Em confrontos internacionais, o time uruguaio está invicto até o momento: três triunfos e um empate. Na Libertadores de 2017, a equipe jogou somente uma vez no Campeón del Siglo, contra o Atlético Tucumán, e ganhou por 2 a 1.

O desempenho do Peñarol é bem parecido ao do Palmeiras no começo da novo estádio alviverde. Nos primeiros 18 jogos na arena, o Verdão ganhou doze, empatou dois e perdeu quatro - aproveitamento de 70%.

A construção custou de US$ 40 milhões e contou com apoio da iniciativa privada para ser concluído. A empresa Tenfield, produtora audiovisual, comprou os direitos para nomear o estádio e negociou com o Banco República um empréstimo de US$ 20 milhões para o Peñarol dar início à construção.

Por ora, a única alternativa do Peñarol lucrar com o local é pelo futebol. As rendas são tiradas da venda de ingressos e de assentos privados. A ideia do estádio é ter uma cara "raiz" para combinar com as origens operárias do Peñarol, por isso não é parecido com as novas casas de Palmeiras e Corinthians, mais tecnológicos e de custo muito maior. Somente um quarto do estádio possui cadeiras. O restante é arquibancada de concreto.

Outro motivo para o Carbonero querer um estádio próprio é a rivalidade com o Nacional. O adversário possui o Gran Parque Central, com capacidade para 26.500 espectadores.



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