Seleção de futebol feminino dos EUA pode organizar boicote olímpico

Atletas reclamam de desigualdades salariais

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A seleção americana de futebol feminino pode fazer um boicote à Olimpíada deste ano, no Rio, caso nada mude em relação às queixas apresentadas recentemente à federação do esporte no país. As jogadoras reclamam de desigualdade de salários em relação aos homens, e podem tomar medidas mais sérias se a negociação não avançar.

- Isso (o boicote olímpico) ainda está na mesa. Temos todos os direitos de fazer. Estamos deixando em aberto. Se nada mudar, se não sentirmos que nenhum progresso está sendo feito, então é uma conversa que teremos - afirmou a co-capitã Becky Sauerbrunn, em entrevista à ESPNW.

No último dia 31 de março, cinco representantes da seleção feminina dos Estados Unidos enviaram uma queixa, com a Equal Employment Opportunity Comission (Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego), à federação americana. Nela, além de Sauerbrunn, as atletas Carli LLoyd, Hope Solo, Alex Morgan e Megan Rapinoe reclamam de receberem menos que os homens por jogarem na seleção.

As mulheres são pagas entre 3.600 e 4.950 dólares por jogo, enquanto os homens recebem de 6.250 a 17.625 dólares pela mesma função. Se chegaram à equipe da Copa do Mundo, os jogadoras arrecadam 44% a menos que seus companheiros do sexo masculino, segundo o documento apresentado.



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