Acusado de matar mãe de vereador estava sob efeito de álcool

O criminoso tinha um relacionamento homoafetivo

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Francisco José Alves de Sousa, de 20 anos, conhecido como “Tuca” que confessou o assassinato de Maria do Nascimento Cavalcante, de 69 anos, era vizinho da vítima no povoado Ingá, Zona Rural do município de Barras. Maria França, como era conhecida, e o marido, Francisco Miguel, conheciam o rapaz desde que era criança e por diversas vezes ajudaram a família do jovem de 19 anos.

De acordo com a nora da vítima, Conceição Lopes Cavalcante, esposa do vereador José do Nascimento Cavalcante, o Zé do Pó (PR), Maria França era madrinha de um dos irmãos do suspeito do crime. O rapaz morava com a tia em um terreno que fica ao lado do sitio onde morava o casal de idosos.

Tuca não é usuário de drogas e, durante a ação, chegou a arrastar a vítima pelos cômodos da casa após ter sido desferidas 34 punhaladas.

O delegado Renato Pinheiro. ainda revelou que o assassino confesso estava sob efeito de bebidas alcoólicas. “Até achávamos que ele era usuário, mas não é. Porém, ele apresenta traços de psicopatia. Ele já respondeu um inquérito em Batalha por roubo. Em Barras, ele cometia pequenos furtos. A vítima, inclusive, foi furtada várias vezes por ele”, finalizou.

Ele morou um tempo na cidade de Batalha-PI, onde hoje mora sua mãe. Lá respondia processo por roubo. Não tem contato com o pai e morava na comunidade Ingá na casa de uma tia e tem outros familiares. Vivia de fazer pequenos trabalhos, inclusive na casa da vítima. Frequentava a casa do casal de idosos, que têm um pequeno comércio, conta o delegado.

O rapaz já responde a dois inquéritos: por furtos e tentativa de homicídio, na Comarca de Batalha, mas não tinha nenhuma passagem pela polícia de Barras. O criminoso tinha um relacionamento homoafetivo com uma pessoa da comunidade.

A família, inicialmente, deu cobertura ao mesmo, levando comida e água, enquanto ele estava escondido na mata, mas no final já estava colaborando com a polícia. “Não foi levado nada da vítima. Ele matou porque a vítima o reconheceu e ameaçou chamar a polícia, quando ele anunciou o assalto ao casal” disse o delegado.

LAÇOS AFETIVOS

“Dona Maria era comadre da mãe dele. Ele era de dentro de lá da casa dela, se alimentou lá muitas vezes, por que eles eram muito pobres e minha sogra era muito farta”, conta Conceição de Maria, nora da vítima.

A água que era usada na casa do rapaz vinha de um poço tubular construído na casa de Maria França. “Quando ela foi fazer o poço, meu marido fez a ligação até lá, por que eles não tinham. Eles bebem, lavam, tudo com a água da casa da minha sogra”, disse.

De acordo com Conceição de Maria, a família do suspeito não compareceu ao velório da vítima. “Eles não têm culpa de nada, mas mesmo assim ficaram com medo da reação da família”, comenta Conceição.

Ele matou a mulher depois de ser pego pelo marido dela, dentro da casa da família, tentando furtar objetos da residência. O suspeito passou  horas escondido na mata da cidade, e foi convencido pelos tios a se entregar para a polícia.



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