Acusado de matar neta de Sarney tem prisão preventiva decretada

O acusado, Lucas Leite, pode comprometer investigações.

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Lucas Leite Ribeiro Porto, de 37 anos, acusado de  assassinar Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto, de 33 anos, filha do ex-deputado estadual Sarney Neto e sobrinha-neta do ex-presidente da República e senador José Sarney, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do Maranhão. A jovem foi encontrada morta em seu apartamento na noite de domingo (13). 

De acordo com as investigações, Lucas Leite, casado com a irmã de Mariana, foi preso e levado para no Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. O advogado de defesa nega as acusações. Durante a audiência de custódia, a defesa ele ainda tentou o relaxamento da prisão em flagrante, sob a alegação de que não foram anexadas nos autos as imagens do circuito de TV do condomínio onde morava a vítima.

Imagens do circuito interno do condomínio usadas na investigação revelam o suspeito chegando, e, posteriormente, descendo do nono andar pelas as escadas. Ele não utiliza o elevador. Ele desce correndo e com uma aparência de estar transtornado com algo.

“O autuado em seu interrogatório ma Delegacia de Polícia confirmou que estivera no apartamento, local onde ocorreu o crime e lá permaneceu por cerca de 30 minutos”, destacou a juíza Andrea Maia, da Central de Inquéritos depois da alegação do advogado do suspeito.

Laudo confirma morte por asfixia

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto foi vítima de uma tentativa de estrangulamento e morreu por asfixia. O advogado de defesa nega as acusações.

O delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão,  explica que o próximo passo da investigação é tentar descobrir a motivação do crime. “A investigação vai precisar que ela tenha continuidade, inclusive, para se esclarecer posteriormente a motivação desse fato. Posso afirmar com precisão já que houve sim um homicídio; que a causa da morte foi inicialmente uma tentativa de esganadura, mas possivelmente uma sufocação e isso corrobora com provas testemunhais, considerando que a pessoa que encontrou a vítima disse que ela estava despida na cama de seu quarto com o travesseiro sobre o seu rosto. Outras evidências apontam o seu Lucas como sendo a única pessoa que esteve na companhia da vítima no período que é apontado como o momento de sua morte”, revelou o delegado-geral.

Ainda conforme Lawrence Melo, imagens do circuito interno do condomínio também estão sendo utilizadas na investigação e, de acordo com ele as imagens demonstram o suspeito bastante nervoso, o que leva crer para a polícia a sua participação na morte de Mariana.

“Câmeras que são localizadas na residência da vítima, no condomínio onde ela morava, apontam isso, mostram o seu Lucas chegando e posteriormente descendo do nono andar pelas as escadas. Ele não utiliza o elevador. Ele desce correndo e está com uma aparência de estar transtornado com algum evento grave que teria acontecido. Ao chegar no térreo ele passa a mão no rosto, faz uma ligação. Essa ligação posteriormente ele nega.O delegado diz também que o suspeito tentou apagar evidências de sua possível participação na morte de Mariana.



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