Amigo de jovem desaparecido no Acre é preso por omitir informação

A Polícia Civil do Acre encontrou móveis do estudante.

FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Polícia Civil do Acre encontrou móveis do estudante de psicologia Bruno Borges, desaparecido desde 27 de março, e prendeu um amigo dele, Marcelo Ferreira, de 25 anos, por falso testemunho.

Antes de sumir, Bruno deixou no seu quarto apenas uma estátua de 2 metros, mensagens nas paredes e 14 livros criptografados. A polícia descobriu agora que os móveis – um rack e uma cama – estavam na casa de Mário Gaiote, outro amigo de Bruno.

O delegado Alcino Júnior afirmou que cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa de Marcelo Ferreira. Lá, encontrou contratos deixados por Bruno destinando parte da venda dos livros para Ferreira, Gaiote e um primo de Bruno, Eduardo Borges. Por ter omitido essa informação em depoimento anterior, o delegado decidiu prender Ferreira e interrogá-lo. Ele pode ser solto após prestar esclarecimentos.

"Ele [Marcelo Ferreira] mentiu e omitiu informações na primeira vez que foi ouvido a respeito do caso do desaparecimento do Bruno. Inclusive, ele foi responsável por retirar a cama e o rack do quarto do Bruno. Ele foi conduzido até a delegacia para ser ouvido novamente, mas, no momento, ele está preso”, disse Alcino Júnior.

Com Ferreira, a polícia também encontrou uma porção de maconha. Por essa infração, ele terá que assinar um termo circunstanciado de ocorrência.

O delegado afirmou que o objetivo dos mandados judiciais era identificar indícios da localização de Bruno e também documentos que pudessem provar que o desaparecimento foi um plano bolado pelo estudante.

"No dia que o Bruno some, ele foi no cartório e registra o contrato. Então, para nós fica muito contundente que não foi um desaparecimento qualquer, na verdade, foi um plano consciente de afastamento, e o contrato mostra que há prazo para divulgação desses livros, prazo para publicação, destinação de porcentagem para quem o ajudou, no caso, essas três pessoas que o ajudaram de imediato. Para nós, está muito claro isso", disse Alcino Júnior.

Segundo o delegado, os contratos garantiam cerca de 15% do dinheiro da venda e publicação dos livros para Marcelo Ferreira, outros 15% para Eduardo Borges e 5% para Márcio Gaiote.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES