Após apelo na web, avião da FAB resgata brasileiros no Caribe

Apesar das condições, foi possível pousar com segurança na Ilha

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Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) resgatou 14 pessoas na ilha de São Martin, no Caribe, que ficou destruída após a passagem do furacão Irma. A aeronave pousou em Brasília (DF) na madrugada desta quarta-feira (13/09), por volta de 1h30min. A bordo sete brasileiros, quatro holandeses, dois venezuelanos e um americano que não haviam conseguido deixar a ilha após o desastre no último dia 6.

O resgate só foi possivel por conta da mobilização de internautas. A princípio o governo brasileiro se negou a fazer o resgate, mas após várias manifestações nas redes sociais e no próprio site  do consulado, eles voltaram atrás e resolveram resgatar as brasileiros que estavam na ilha de St. Martin, no Caribe.

Segundo um dos brasileiros resgatados, o paulista Ricardo Passarelli, residente na ilha há mais de um ano, 95% do local ficou destruído. Ele explica que, nos primeiros dias, só aeronaves militares eram possibilitadas de descer no aeroporto da ilha: “Eu estava em um quarto de hotel equipado com um bunker [abrigo] subterrâneo e, mesmo assim, entrou água até as canelas. O teto da casa em que eu morava não existe mais. Onde o furacão passou, derrubou tudo”, conta Ricardo.

O paranaense Helton Laufer, que morava em São Martin, explica que apesar dos avisos das autoridades locais, muitas pessoas acharam que o furacão não causaria tantos estragos e optaram por não evacuar a ilha. “O brasileiro não tem experiência com esses fenômenos. Pensamos que se todos estavam ficando na ilha, poderíamos ficar também. Se soubéssemos o quão forte seria, teríamos ido embora antes”, diz Helton.

O furacão também causou danos à estrutura aeroportuária, trazendo desafios à tripulação da aeronave, comandada pelo Tenente-Coronel Gregore Denicoló. Ele explica que, devido à falta de energia elétrica os órgãos de controle de tráfego aéreo não estavam funcionando – havia apenas uma coordenação feita por militares americanos. “Após o pouso foi que realmente tivemos contato com a realidade da ilha. Conseguimos visualizar aviões de ponta cabeça, a área em torno do aeroporto completamente destruído.



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