Após esconder gravidez, mãe atira bebê recém-nascida de prédio

Moradores encontraram o corpo do bebê e acionaram a Polícia Militar

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Uma mulher de 22 anos foi presa em flagrante na segunda-feira (19) acusada de ter arremessado a filha recém-nascida pela janela do banheiro de seu apartamento. O caso aconteceu no 2º andar de um prédio em um condomínio em Jardins do Planalto, bairro de Mossoró (RN), a cerca de 270 km de Natal.

O recém-nascido morreu e a mãe admitiu o crime. A publicação refere que a mãe estaria escondendo a gravidez. A mãe, Emilly Karoline Farias Barbalho deu à luz a uma menina prematura.

Moradores encontraram o corpo do bebê e acionaram a Polícia Militar. Os agentes localizaram a criança ainda com o cordão umbilical, na área comum do térreo do condomínio.

O corpo foi levado para necrópsia no Itep-RN (Instituto Técnico- Científico de Perícia do Rio Grande do Norte). A causa da morte do bebê ainda não foi divulgada.

A mãe foi presa e autuada por homicídio qualificado. Emilly está presa na penitenciária feminina no Centro Penal Doutor Mário Negócio, em Mossoró. Ela aguarda decisão da Justiça. O advogado da mãe, Otoniel Maia Junior, alega que ela sofre de depressão pós-parto e pedirá a liberdade da jovem.

O caso será investigado pela Delegacia de Plantão para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa. A polícia vai investigar se outras pessoas tiveram participação no crime.

O delegado Evandro Santos revelou que a mãe escondia a gravidez. "Indaguei se ela estava grávida e ela negou. Levamos a suspeita para ser examinada no Itep e foi constatado que ela tinha dado à luz há pouco tempo. Mesmo assim, ela continuou negando e só confessou o crime quando chegamos na maternidade para a equipe médica examiná-la", disse o delegado.

O delegado afirmou que a mulher não informou o motivo pelo qual escondeu a gravidez da família e do pai da criança.

"Ela disse que fez o parto sozinha, que bateu a barriga na pia quando saiu do banho e logo depois sentiu vontade de urinar. Ao sentar no vaso sanitário, o bebê nasceu e não chorou. Ela relatou que, em seguida, jogou a filha pela janela por acreditar que a recém-nascida estava morta", informou o delegado. Entretanto, a necropsia constatou que o bebê estava vivo quando foi jogado pela janela.

"Emilly teve um aborto, dá para ver que se tratava de um recém-nascido em estado puerperal, que caracteriza que ela está sofrendo de depressão pós-parto. Vamos pedir laudos com psiquiatra junto do habeas corpus", destacou a defesa de Emilly.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES