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Brasil perde quase 34 mil empregos com carteira no mês de agosto

O resultado de agosto foi pior do que o esperado por analistas

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O Brasil perdeu 33.953 vagas de trabalho com carteira assinada em agosto, número menor do que o registrado em julho (-94.724) e também em agosto de 2015 (-86.543). 

Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira (23). 

O resultado considera o saldo de vagas, ou seja, o total de demissões (1.287.681) menos o de contratações (1.253.728) no período. 

No acumulado do ano, o nível de emprego formal apresentou queda de 1,64%, correspondendo à perda de 651.288 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o recuo foi de 1.656.144 empregos. 

O resultado de agosto foi pior do que o esperado por analistas. Pesquisa da agência de notícias Reuters indicava a perda de 32 mil empregos no mês passado. 

A maior queda no nível de emprego formal foi registrada no Rio de Janeiro, com o fechamento de 28.321 vagas, impactado pelo ramo comércio e administração de imóveis (-8.395) e serviços de alojamento e alimentação (-4.452), dados influenciados também pelo fim dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, segundo o ministério.

Também houve também perda de vagas em Minas Gerais (-13.121), devido o fim do ciclo de produção de café, e Espírito Santo (-4.862).

De acordo com a pesquisa, 13 Estados tiveram resultado positivo, com destaque para Pernambuco (9.035 novas vagas ), impulsionado pelo desempenho da indústria de produtos alimentícios (7.016).

Segundo a pesquisa, três setores de atividade econômica apresentaram saldo positivo de geração de empregos no mês: a indústria de transformação (6.294 novas vagas), o setor de comércio (888) e o setor de extrativa mineral (366).

IBGE faz pesquisa diferente

Os dados divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho consideram apenas os empregos com carteira assinada.

Existem outros números sobre desemprego apresentados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que são mais amplos, pois levam em conta todos os trabalhadores, com e sem carteira.

A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua mensal registrou que o Brasil tinha, em média, 111,6 milhões de desempregados no segundo trimestre de 2016.



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