Candidato é preso por usar ponto eletrônico durante Enem no Ceará

Ele estava com equipamento de escuta preso ao corpo

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Em Fortaleza, a Polícia Federal prendeu em flagrante um candidato que estava com um equipamento eletrônico preso ao corpo com pontos de escuta nos ouvidos, durante realizadação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (6). O homem, de 34 anos, disse, em depoimento, que trabalha como secretário de saúde de um município cearense.

A PF informou que o candidato foi identificado após deflagração da Operação Embuste, em Minas Gerais, que identificou que um dos candidatos beneficiados no esquema de fraude fazia prova em uma universidade no Centro de Fortaleza.

Ele foi encaminhado à sede da Superintendência Regional da Polícia Federal no Ceará e prestou depoimento. O candidato responderá perante a Justiça Federal, na medida de sua participação, pelos crimes contra a fé pública, o patrimônio, a paz pública, dentre outros crimes.

Fraudes no Enem

A Polícia Federal realizou neste domingo operações em pelo menos 8 estados para combater fraudes contra o Enem, que acontece neste fim de semana. Uma das operações foi conduzida pela Polícia Federal em Montes Claros (MG) e teve como alvo uma organização criminosa suspeita de fraudar processos seletivos para universidades e que teria também agido no Enem.

Chamada de "Embuste", a operação cumpriu 28 mandados judiciais, sendo 4 de prisão temporária, 4 de condução coercitiva (quando alguém é levado para depor), 15 de busca e apreensão e outros 5 de sequestro de bens.

De acordo com a PF, a organização criminosa utilizava uma central de telefonia celular para repassar gabaritos de provas para candidatos. O principal alvo eram cursos de medicina.

"No decorrer das investigações, a Polícia Federal conseguiu identificar o repasse de gabaritos, mediante moderna central telefônica via celular, para candidatos situados em diversas partes do país, em evidente fraude ao Enem/2016", diz a nota da PF.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, além do Enem o grupo já teria fraudado, em 2016, vestibulares realizados nas cidades de Mineiros (GO) e Vitória da Conquista (BA), realizados em outubro.

Por telefone, a assessoria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), informou que ainda não tem conhecimento dos fatos.



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