Clínica pagará R$ 300 mil a mulher que ficou tetraplégica após lipo

Médica responsável e clínica terão que pagar pensão vitalícia

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A Justiça determinou, na última sexta-feira (9), o pagamento de R$ 300 mil por danos morais a Adriana Isis Tarquini, 12 anos depois dela ficar tetraplégica após uma cirurgia de lipoaspiração em Sorocaba (SP).

Adriana, que na época da cirurgia tinha 24 anos, também ganhou na Justiça um processo por danos materiais. A Clínica Futura, onde foi realizada a cirurgia, e a médica responsável Karina Garcia Assuiti, deverão pagar as despesas referentes ao tratamento de saúde da paciente e uma pensão de três salários mínimos vitálicios.

O advogado de Adriana, Cláudio Dias, comemora a determinação judicial. "Mais do que uma vitória para ela, é um alerta para todas as pessoas que se submetem a uma cirurgia achando que é um procedimento simples, quando na realidade é um risco considerado médio ou alto", diz.

A mãe de Adriana, Denise Tarquini, diz que tem um misto de sentimentos. “No primeiro momento senti certa alegria por finalmente haver justiça, mas depois, tristeza porque nenhum valor vai cobrir minha dor”.

O advogado de Adriana afirma que os condenados têm 15 dias para recorrer da decisão e, caso não recorram, eles têm um prazo de mais 15 dias para o pagamento do valor estipulado. A reportagem procurou a médica Karina Garcia Assuiti, mas ela não quis se manifestar. A Clínica Futura informou que vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça.



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